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Justiça

STF fixa prazo para Congresso aprovar lei sobre automação

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Brasília — InkDesign News — O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na quinta-feira (9), estabelecer um prazo de 24 meses para que o Congresso Nacional aprove uma lei que proteja os trabalhadores brasileiros da automação tecnológica. A medida, aprovada por unanimidade, reconheceu a omissão legislativa e determinou que o Legislativo tem a obrigação de regulamentar essa questão.

Contexto jurídico

Esse caso chegou ao STF por meio de uma ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em julho de 2022. A PGR argumentou que a falta de uma legislação específica para a proteção dos trabalhadores diante da automação configura uma omissão do Congresso. A Constituição de 1988 prevê a proteção dos trabalhadores urbanos e rurais frente à automação, mas tal diretriz não foi regulamentada nas três décadas e meia afim.

Argumentos e precedentes

No julgamento, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, defendeu que, embora seja necessário aceitar o avanço tecnológico, é fundamental criar mecanismos que capacitem e protejam os trabalhadores. Ele comentou:

“Seria uma ingenuidade a gente achar que pode limitar o avanço tecnológico. O que me ocorre é mecanismos de capacitação e proteção do trabalhador”.

— Luís Roberto Barroso, Ministro do STF

Os demais ministros, incluindo Cristiano Zanin e Flávio Dino, concordaram em estabelecer um prazo, afirmando que essa medida é importante para garantir a efetividade da decisão. Também foram mencionados riscos como demissões em massa devido à substituição do trabalho humano por máquinas, especialmente em função da automação acelerada pela pandemia de covid-19.

Impactos e desdobramentos

A decisão do STF pode ter implicações significativas para o mercado de trabalho, uma vez que poderá levar à criação de uma legislação que proíba demissões em massa em decorrência da automação. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes indicou que, caso o Congresso não cumpra o prazo, o STF poderá intervir, criando diretrizes para proteger diversas categorias de trabalhadores.

“Mesmo na ausência de regulamentação, o Supremo não invadiria a competência do Congresso, mas poderia estabelecer alguns modelos protetivos, que serviriam para grande parte das categorias”.

— Alexandre de Moraes, Ministro do STF

Em síntese, a determinação do STF sinaliza uma preocupação crescente com as futuras transformações no ambiente de trabalho. A regulamentação sobre automação não apenas poderá balizar um novo futuro para os empregos, mas também suscitar discussões sobre a necessidade de reformular a legislação trabalhista no Brasil.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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