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Justiça

STF discute pensão alimentícia após cena de novela

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Brasília — InkDesign News — A recente cena de uma novela brasileira gerou um debate significativo sobre pensão alimentícia ao abordar a carga que recai sobre mães solo. No episódio, exibido em maio, a personagem Lucimar busca ajuda legal após oito anos criando um filho sozinha, incentivando várias mulheres a tomarem atitude semelhante.

Contexto jurídico

A trama da novela revela as dificuldades logo que a personagem Lucimar, interpretada por Ingrid Gaigher, decide buscar a Defensoria Pública para regularizar a guarda e a pensão de seu filho. O ato desencadeou um grande aumento no uso do aplicativo da Defensoria no Rio de Janeiro, com 4,5 mil acessos por minuto na noite da exibição, o que representa um crescimento de 300% em comparação ao normal. O atendimento agendado com a Defensoria aumentou drasticamente, com quase 1 mil solicitações a mais em São Paulo no dia seguinte.

Argumentos e precedentes

O sistema jurídico brasileiro estabelece que todos os gastos de cuidado com a criança devem ser considerados na estipulação do valor da pensão alimentícia. A coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria do Rio, Thais dos Santos Lima, ressalta que

“Mas a obrigação existe independente de comprovar os gastos.”
(“But the obligation exists regardless of proving the expenses.”)

— Thais dos Santos Lima, Coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher, Defensoria do Rio

A Justiça também tenta, antes de estabelecer um valor, promover um acordo entre os pais, levando em consideração a capacidade financeira e o impacto das responsabilidades parentais.

Impactos e desdobramentos

Os efeitos dessa discussão se estendem para uma população que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já conta com 11 milhões de mães criando filhos sozinhas no Brasil. A advogada Sueli Amoedo alerta para a

“morosidade da Justiça no caso da solicitação de pensão é preocupante.”
(“the slowness of the Judiciary in cases of alimony requests is worrying.”)

— Sueli Amoedo, Advogada e especialista em políticas públicas para mulheres

Além disso, o aumento da judicialização de questões alimentícias e de guarda é uma realidade premente, especialmente em contextos onde o suporte social é carente.

O sistema de justiça deve considerar a necessidade urgente e fundamental de uma assistência eficaz às mães solo para garantir a subsistência dos filhos. Propostas de reforma incluem a agilidade na tramitação de ações alimentícias e um suporte mais robusto das Defensorias Públicas, especialmente em municípios onde este serviço é escasso.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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