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Justiça

STF adia decisão sobre sigilo de buscas na internet

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Brasília — InkDesign News — O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quinta-feira (25) a conclusão do julgamento que pode validar a quebra de sigilo para identificação de usuários que realizaram buscas por palavras-chave em sites da internet. Até o momento, o placar do julgamento está em 5 votos a 2 para permitir a quebra de sigilo, mas com regras que devem ser estabelecidas pela Corte.

Contexto jurídico

A questão é debatida a partir de um recurso apresentado pelo Google contra uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que obrigou a plataforma a entregar à Justiça informações de usuários que fizeram buscas sobre a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, nos dias que antecederam o assassinato, ocorrido em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O STJ manteve uma liminar da Justiça do Rio que determinava a entrega dos IPs de usuários que pesquisaram termos específicos relacionados ao caso.

Argumentos e precedentes

O Google argumenta que a decisão é ilegal por determinar a quebra de sigilo de forma genérica, sem identificar previamente os suspeitos, o que, segundo a defesa, contraria a inviolabilidade dos dados e comunicações pessoais estabelecida pela Constituição. Até agora, os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Nunes Marques, Gilmar Mendes e Edson Fachin votaram a favor da quebra de sigilo, condicionando a medida a decisões judiciais prévias e estabelecendo regras para o descarte de dados coletados de não investigados.

A medida pode criar um “Estado policialesco”
(“The measure can create a ‘police state’”)

— Ministro André Mendonça, STF

Por outro lado, a ministra Rosa Weber já se manifestou contra a medida antes de sua aposentadoria, considerando-a inadequada.

Impactos e desdobramentos

Os efeitos dessa decisão podem impactar a jurisprudência brasileira em casos relacionados à privacidade e à proteção de dados pessoais. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia solicitado a condenação dos envolvidos no caso do assassinato de Marielle, fazendo com que essa discussão sobre a quebra de sigilo se torne ainda mais pertinente. Atualmente, a Corte não definiu uma nova data para a retomada dos trabalhos.

A decisão da Corte poderá autorizar a medida em investigações criminais.
(“The Court’s decision could authorize the measure in criminal investigations.”)

— Analisando as Implicações da Decisão, Especialista em Direito Penal

É possível que, diante do crescente clamor por segurança, surjam sugestões de reforma legislativa que busquem um equilíbrio entre a proteção da privacidade e a eficácia das investigações criminais.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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