
São Paulo — InkDesign News — O universo dos games e da cultura geek ganha mais um capítulo com o lançamento de Lily, o primeiro curta-metragem de animação de Stephen King, que explora o horror infantil sem perder a essência de suas narrativas.
Lançamento e features
Lily foi lançado no Tribeca Film Festival e marca a estreia de King no formato de animação. O curta, que segue um jovem estudante chamado Robert lidando com sua temida professora, Ms. Sidley, e um tigre no banheiro, utiliza uma estética semelhante a livros infantis. De acordo com o animador Pete Scalzitti, “o filme se sente como se King estivesse nos contando uma história de ninar” (“the film feel like King was reading us a bedtime story”) — o que foi uma escolha deliberada para manter a atmosfera sombria, mas acessível para crianças.
Recepção e audiência
O curta foi bem recebido pelo público, especialmente entre os fãs de King, considerando seu histórico de obras adaptadas para o cinema e televisão. Lily não apresenta sangue ou gore, mantendo uma abordagem “amistosa” ao horror. Essa proposta vem sendo bem aceita na cultura geek, onde animações mais leves têm atraído um público diversificado. O projeto faz parte de Dark Corners, uma série com oito curtas que visam “introduzir crianças ao mundo do horror de maneira gentil” (“gently introduce children to the world of horror”).
Tendências e mercado
O sucesso de animações como Lily reflete uma tendência crescente no mercado que busca novas maneiras de engajar audiências mais jovens, especialmente em plataformas digitais. Com o aumento do número de plataformas de streaming e a busca por conteúdo original, esse tipo de produção pode abrir portas para novos formatos de narrativa. King, conhecido por suas obras de terror, agora se aventura em áreas menos convencionais, mostrando que a intersecção entre animação e horror pode ser um nicho promissor.
Fãs de Stephen King devem ficar atentos a futuros lançamentos ou possíveis novas animações baseadas em suas histórias, visto que a popularidade das produções de horror para o público jovem continua a crescer. Eventos futuros, como festivais de cinema e exposições de animação, podem trazer mais conteúdos inovadores para a indústria.
Fonte: (Kotaku – Cultura Tech & Geek)