
São Paulo — InkDesign News — A Starpath, uma startup focada em soluções para a exploração espacial, lançou recentemente seus painéis solares ultrabaratos, visando reduzir custos em missões espaciais e aumentar a ambição da indústria.
Detalhes da missão
Os novos painéis solares, denominados “Starlight”, foram oficialmente colocados à venda nos EUA em 25 de setembro, com preços a partir de US$ 9,81 por watt para o modelo de engenharia, e US$ 11,20 por watt para o modelo de voo. Segundo a empresa, esses valores representam uma redução de aproximadamente 90% em comparação com os preços da indústria, que variam de US$ 7 a US$ 250 por watt.
“É uma vitória para a humanidade se nossos painéis solares estiverem disponíveis comercialmente para toda a indústria espacial a um preço que é 90% mais barato do que o que você pode conseguir hoje”, afirmou Saurav Shroff.
— Saurav Shroff, CEO, Starpath
Orçamento e cronograma
A Starpath pretende transformar as condições econômicas do fornecimento de energia em missões de longo prazo, como a construção de bases lunares e em Marte. Shroff ressaltou que as soluções solares atuais não são viáveis economicamente para esses projetos. “Você estaria literalmente olhando para gastar mais do que o PIB de todo o mundo em energia solar”, disse.
A empresa prevê que sua nova linha de produtos não apenas atenderá a demanda no setor, mas também permitirá uma produção em larga escala, com capacidade de até 40 gigawatts em um ano, dependendo da demanda.
“Os preços baixos significam que para um satélite multimilionário … custará apenas US$ 100.000 para obter o sistema de energia”, acrescentou Shroff.
— Saurav Shroff, CEO, Starpath
Resultados científicos
O impacto dos produtos da Starpath na exploração espacial pode ser significativo, com a possibilidade de reduzirem os prazos de entrega para os clientes de até 14 meses para apenas três dias até dezembro. Isso representa uma drástica melhoria nos tempos de fornecimento, amplificando a capacidade da indústria espacial.
A Starpath almeja ser a fornecedora primária de energia para suas próprias missões, utilizando cerca de 98% de sua produção para sua infraestrutura fora da Terra. Este modelo de negócios integra a fabricação de painéis com os objetivos de longo prazo da empresa, que incluem a terraformação do sistema solar.
“Acreditamos que as pessoas deveriam sonhar maior”, concluiu Shroff, instando agências como a NASA a reverem suas metas e aspirações. Os próximos passos envolvem a venda dos painéis solares em larga escala e o aumento da capacidade de produção frente à crescente demanda por energia em órbita baixa da Terra.
Fonte: (TechCrunch – Space & Exploração)