
São Paulo — InkDesign News — A crescente adoção da inteligência artificial generativa está remodelando a estrutura do setor de consultoria, com empresas implementando AI para otimizar trabalho cognitivo, resultando em mudanças significativas na força de trabalho.
Tecnologia e abordagem
A inteligência artificial generativa se baseia em modelos de linguagem de grande porte (LLM), como GPT e Gemini, que utilizam deep learning para gerar texto coerente a partir de entradas variadas. Esses sistemas são treinados em vastas quantidades de dados, permitindo a geração de respostas complexas e insights. Organizações como PwC, EY e Accenture estão utilizando esses modelos para automatizar rotinas de auditoria, pesquisa e análise financeira, promovendo uma transição para estruturas de trabalho mais eficientes.
Aplicação e desempenho
No contexto da consultoria, são evidentes os impactos positivos e negativos da AI. Apesar de sua capacidade de aumentar a produtividade, sua implementação está também associada a cortes de pessoal. PwC cortou cerca de 1.500 empregos em sua equipe de auditoria, enquanto a Accenture eliminou 19.000 cargos devido ao crescimento reduzido. “O uso de AI está transformando a forma como os consultores interagem com dados e clientes”, destaca um especialista. Esses modelos são eficazes em tarefas repetitivas, mas sua dependência em dados de treinamento limita sua escalabilidade e adaptação a contextos novos.
A aplicação de AI em consultoria obteve ganhos significativos de produtividade, mas também trouxe preocupações sobre a segurança e a autonomia dos dados.
(“The application of AI in consulting has achieved significant productivity gains, but has also raised concerns about data security and autonomy.”)— Especialista em Tecnologia
Impacto e mercado
A mudança desencadeada pela inteligência artificial no setor de consultoria é palpável. Um estudo indicou que 70-75% dos consultores agora utilizam ferramentas de AI generativa, atribuindo um aumento direto na eficiência ao uso de "shadow AI", que inclui aplicações desenvolvidas informalmente. Este fenômeno evidencia que muitos profissionais estão se adaptando rapidamente para manter sua relevância em um mercado em rápida transformação.
Empresas começam a perceber que a governança sobre essas tecnologias é imperativa. A implementação de estruturas regulatórias para monitorar e gerenciar o uso de AI se torna essencial enquanto o uso dessa tecnologia se torna uma prática comum, indicando um futuro onde ferramentas não sancionadas podem coexistir com soluções corporativas tradicionais.
Com o crescimento contínuo do uso da inteligência artificial, as consultorias devem agir rapidamente para integrar essas tecnologias em suas operações e desenvolver estratégias que transformem riscos potenciais em vantagens competitivas.
Fonte: (VentureBeat – AI)