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Space & Exploração

Satélites em órbita se desintegram, seguro não cobre danos

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São Paulo — InkDesign News — Em 19 de outubro de 2024, passageiros de aviões cruzando o Oceano Índico testemunharam um espetáculo inusitado ao avistarem uma estrela em movimento rápido, que logo se transformou em uma intensa explosão. Acima deles, um satélite de $500 milhões, o Intelsat-33e, estava se desintegrando.

Detalhes da missão

Operadores confirmaram a destruição do satélite dois dias após o incidente, ocorrendo em meio a uma ignição de combustível que resultou em um brilho intenso. O satélite se fragmentou em pelo menos 20 partes, as quais agora orbitam a Terra, contribuindo para um crescente problema de lixo espacial, que já acumula cerca de 14.000 toneladas. Importante notar que o Intelsat-33e não possuía seguro.

Tecnologia e objetivos

Com o aumento do lixo espacial, diversas operadoras começaram a lançar satélites sem seguros. Para mitigar riscos, as empresas estão reduzindo os custos de construção de satélites, optando por um número maior de lançamentos. Contudo, tal prática gera um ciclo vicioso, onde os satélites mais baratos se quebram com mais frequência, intensificando um problema existente.

“Eu não acho que seja sustentável.”
(“I don’t think it’s sustainable.”)

— Massimiliano Vasile, Professor de Engenharia Aeroespacial, Universidade de Strathclyde

Enquanto o custo dos lançamentos está diminuindo, o preço do seguro para satélites está em ascensão. Com o mercado de seguros de satélite enfrentando perdas superiores a $500 milhões em 2023, a situação se agrava em 2024, resultando em um número crescente de satélites não segurados. Aproximadamente 12.787 satélites estão ativos atualmente, mas apenas cerca de 300 possuem cobertura para acidentes em órbita.

Próximos passos

Operadores americanos como a SpaceX se beneficiam de custos de lançamento reduzidos, pois já não necessitam de seguros após os satélites estarem em órbita. Contudo, os operadores europeus e britânicos são obrigados a segurar seus satélites, incorrendo em desvantagens financeiras comparativas. Com a crescente atividade no espaço, o risco de criação de resíduo orbital aumenta, e a indústria poderá enfrentar dificuldades maiores se não forem estabelecidas regulamentações que definam responsabilidades.

“Acho que o governo precisa estabelecer regras, assim como define normas para o tráfego rodoviário ou marítimo.”
(“I think the government needs to set the rules, precisely as the government sets the rules for road traffic or shipping.”)

— Massimiliano Vasile, Professor de Engenharia Aeroespacial, Universidade de Strathclyde

O impacto desses desenvolvimentos na exploração espacial é significativo, pois a crescente presença de detritos espaciais pode comprometer a segurança de futuras missões. É imperativo que a comunidade global estabeleça diretrizes para a gestão de atividades orbitais, assegurando que o progresso na exploração espacial não resulte em consequências catastróficas para a infraestrutura orbital.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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