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Ciência & Exploração

Satélite revela cicatriz de 125 mi causada por granizo, aponta estudo

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Brooks, Alberta — InkDesign News — Um estudo recente que utilizou imagens de satélite da NASA revelou o impressionante impacto de uma tempestade de granizo que atingiu a região de Brooks, no sul de Alberta, Canadá, em 24 de agosto de 2025. O evento, caracterizado pelo surgimento de uma supercélula, deixou uma cicatriz de aproximadamente 200 quilômetros de extensão visível do espaço, intensificando debates e pesquisas sobre a frequência e a previsão de fenômenos climáticos extremos.

O Contexto da Pesquisa

A região afetada, conhecida informalmente como “corredor do granizo”, é reconhecida pela frequência de tempestades intensas devido à sua geografia e clima favoráveis ao desenvolvimento de grandes sistemas convectivos. De acordo com o Observatório da Terra da NASA, a tempestade foi desencadeada por uma “supercélula” — um tipo raro de tempestade responsável por eventos extremos de granizo e ventos.

“The region’s climate and geography are conducive to storm development, and the area typically sees dozens of hail events each year.”
(“O clima e a geografia da região são propícios ao desenvolvimento de tempestades, e a área normalmente registra dezenas de eventos de granizo anualmente.”)

— Representantes do Earth Observatory, NASA

Ao longo dos últimos cinco anos, os prejuízos causados por tempestades de granizo em Alberta superaram 6 bilhões de dólares canadenses, segundo dados do setor de seguros, sem levar em conta ainda os danos da tempestade de agosto de 2025.

Resultados e Metodologia

A análise conduzida com dados do satélite Aqua da NASA identificou uma “cicatriz” de 200 quilômetros de extensão e 15 quilômetros de largura, resultado direto do impacto de pedras de gelo do tamanho de bolas de golfe, que atingiram velocidades superiores a 120 km/h. As rajadas de vento atingiram força semelhante à de um furacão categoria 1, causando grandes estragos em residências, veículos e infraestrutura elétrica — com torres de energia avariadas a ponto de se dobrarem quase em ângulo reto.

“The whole front of the house is destroyed. The front fence actually got ripped off of the cemented posts. My flowers in my garden got thrown around, branches from the trees. There’s hail damage all over my truck that’s only a year old. The cover to my boat got shredded.”
(“Toda a frente da casa está destruída. A cerca da frente foi arrancada dos postes cimentados. Minhas flores no jardim foram espalhadas, galhos das árvores, danos de granizo por todo o meu caminhão que tem apenas um ano. A cobertura do meu barco foi destruída.”)

— Colleen Foisy, moradora de Brooks, em entrevista à CBC

Além dos danos materiais, a tempestade resultou em mortes de animais e ferimentos em outros, destacando o alcance dos prejuízos.

Implicações e Próximos Passos

A crescente incidência e severidade desses eventos meteorológicos pressiona o sistema de seguros local e aumenta a urgência por métodos de previsão aprimorados. Pesquisadores do Centro de Pesquisas Langley, da NASA, estão desenvolvendo técnicas inovadoras para prever tempestades severas com base em longos registros de dados de satélite.

“With state-of-the-art identification techniques, we can quantify severe storm distribution and frequency with an exceptional level of consistency that’s only granted by satellite measurements.”
(“Com técnicas de identificação de ponta, podemos quantificar a distribuição e frequência de tempestades severas com um nível de consistência excepcional, algo possível apenas por meio de medições via satélite.”)

— Benjamin Scarino, Cientista Pesquisador, Centro de Pesquisas Langley/NASA

Segundo os especialistas, este tipo de monitoramento pode fornecer informações valiosas para a indústria de seguros, parceiros de projetos e a comunidade científica, promovendo maior resiliência social e econômica frente a eventos extremos.

O monitoramento contínuo e o desenvolvimento de sistemas preditivos baseados em dados de satélite deverão impulsionar políticas públicas e estratégias de mitigação, minimizando impactos ambientais e econômicos de futuras tempestades na região de Alberta.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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