
Edinburgh — InkDesign News — Robôs evolutivos vêm ganhando destaque na automação avançada, usando algoritmos inspirados na evolução biológica para melhorar tanto o design quanto o controle de sistemas robóticos em diferentes ambientes operacionais.
Tecnologia aplicada
A pesquisadora Emma Hart, da Edinburgh Napier University, lidera o desenvolvimento de algoritmos de computação evolutiva que “evoluem” projetos e sistemas de controle para robôs. Esses algoritmos baseiam-se em processos naturais de seleção e mutação para gerar soluções otimizadas que se adaptam às funções específicas do robô. No processo, sensores e atuadores são integrados e ajustados para garantir maior eficiência e desempenho.
“Esses algoritmos de evolução permitem que o robô aprenda e se adapte a ambientes variados, melhorando autonomia e resposta.”
(“These evolving algorithms allow the robot to learn and adapt to varied environments, improving autonomy and response.”)— Emma Hart, Professora, Edinburgh Napier University
Desenvolvimento e testes
Os sistemas robóticos evolutivos são testados em múltiplos ciclos de simulação para garantir estabilidade e robustez. Com o uso intensivo de sensores, como LiDAR e câmeras, e atuadores precisos, o controle é refinado em ambientes simulados e reais, avaliando desempenho em termos de autonomia, tempo de resposta e capacidade de adaptação a mudanças ambientais. A abordagem permite que o robô seja customizado para diferentes aplicações, desde ambientes industriais até exploração remota.
Impacto e aplicações
O avanço na robótica evolutiva liderado por Emma Hart tem impactos significativos para indústrias que demandam automação inteligente e flexível. A aplicação de algoritmos evolutivos pode ser estendida à navegação de drones autônomos, robôs industriais adaptativos e veículos exploratórios para ambientes extremos. O desenvolvimento contínuo visa ampliar a autonomia desses sistemas, reduzindo a necessidade de intervenção humana e otimizando custos operacionais.
Próximos passos incluem a integração de novas tecnologias sensoriais e a expansão do uso desses algoritmos em robótica colaborativa e em sistemas que operam em ambientes não estruturados.
Fonte: (Robohub – Robótica & Automação)