Robôs aumentam capacidades humanas com IA embarcada no Robot Talk 90

Cambridge — InkDesign News — Pesquisas em robótica assistiva e dispositivos de augmentação humana têm avançado o desenvolvimento de próteses robóticas e tecnologias vestíveis, ampliando habilidades humanas em ambientes desafiadores e reabilitando funções motoras.
Tecnologia aplicada
Na Imperial College London, Milia Helena Hasbani desenvolve próteses ativas para braços que combinam o controle da intenção do usuário em movimentos de punho com sistemas de visão computacional para seleção dinâmica do tipo de preensão. Essa integração permite que o usuário realize movimentos mais naturais e precisos.
“Nosso foco é melhorar a vida das pessoas por meio da inovação no controle de braços protéticos ativos, combinando intenção do usuário com visão computacional para seleção dinâmica do tipo de preensão.”
(“Our focus is to improve people’s lives through innovation in the control of active prosthetic arms, combining user intention with computer vision for dynamic grasp type selection.”)— Milia Helena Hasbani, Pesquisadora, Imperial College London
Na University of Bath, Benjamin Metcalfe lidera pesquisas em interfaces neurais implantadas e dispositivos biomédicos que exploram a colisão entre tecnologia e biologia, visando a augmentação da performance humana.
“Investigamos até que ponto a engenharia pode ser usada para aumentar e melhorar a performance humana por meio de interfaces neurais.”
(“We explore the extent to which engineering can be used to augment and enhance human performance through neural interfaces.”)— Benjamin Metcalfe, Chefe do Departamento de Engenharia Eletrônica e Elétrica, University of Bath
Desenvolvimento e testes
Dani Clode, do Plasticity Lab em Cambridge, desenvolve próteses e augmentações que desafiam as percepções convencionais do corpo, como o projeto Third Thumb, que está sendo testado em colaboração com neurocientistas para estudar como o cérebro se adapta a extensões humanas robóticas.
“O ‘Terceiro Polegar’ está sendo utilizado para investigar a capacidade do cérebro de se adaptar à augmentação humana.”
(“The ‘Third Thumb’ is being utilized to investigate the brain’s ability to adapt to human augmentation.”)— Dani Clode, Técnica Senior em Design de Augmentação e Próteses, Cambridge University
As tecnologias aplicam sensores de movimento, visão computacional e interfaces neurais, com ciclos repetidos de testes em ambientes controlados para garantir autonomia, baixos tempos de resposta e adaptabilidade ao usuário final.
Impacto e aplicações
Essas inovações têm impacto direto na reabilitação física de pessoas com deficiência, ao possibilitar controle mais natural e adaptativo de membros artificiais, além de oferecer suporte para trabalhadores em ambientes perigosos, aumentando a segurança e a eficiência operacional.
Os próximos passos envolvem o aumento da integração entre sistemas biológicos e tecnológicos, desenvolvimento de algoritmos de controle avançados e expansão de ambientes de testes para aplicações industriais e médicas.
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Fonte: (Robohub – Robótica & Automação)