Robô e IA embarcada em conversa com Ayse Kucukyilmaz no Robot Talk Episode 63

Nottingham — InkDesign News — Pesquisas em robótica focadas em interação humano-robô avançam no desenvolvimento de sistemas capazes de alternar autonomia, com aplicações em robôs físicos e drones.
Tecnologia aplicada
Na Universidade de Nottingham, o grupo CHART, liderado pela professora Ayse Kucukyilmaz, explora paradigmas de autonomia ajustável em robótica centrada no ser humano. A pesquisa concentra-se no controle háptico compartilhado e negociado para interações físicas entre humanos e máquinas, possibilitando a troca dinâmica entre níveis variados de autonomia do robô — desde controle totalmente humano até autonomia completa.
O sistema utiliza sensores hápticos para captar informações de toque e força durante a execução de tarefas físicas, integrados a algoritmos avançados que regulam a transição entre controle humano e controle autônomo. Essa configuração permite resposta rápida, ajustada ao contexto da interação, otimizando a cooperação e a eficiência operacional.
Desenvolvimento e testes
Os experimentos são conduzidos em ambientes controlados com cenários de colaboração e conflito, onde robôs realizam funções que exigem precisão e adaptação contínua ao comportamento humano. As avaliações incluem medidas de tempo de resposta, estabilidade no controle compartilhado e robustez em variados ciclos de operação, garantindo a confiabilidade do sistema em uso real.
“Nossa abordagem facilita a colaboração efetiva entre humanos e sistemas autônomos, ajustando dinamicamente o grau de autonomia conforme a tarefa exige.”
(“Our approach facilitates effective collaboration between humans and autonomous systems by dynamically adjusting the level of autonomy based on the task demands.”)— Ayse Kucukyilmaz, Professora Assistente, Universidade de Nottingham
Impacto e aplicações
A tecnologia desenvolvida promete melhorias significativas em equipes humano-robô, especialmente em ambientes industriais e de serviço onde tarefas físicas compartilhadas são comuns. A flexibilidade no controle permite que operadores mantenham supervisão e intervenção precisas, enquanto o robô assume funções autônomas para aumentar eficiência e segurança.
Os próximos passos envolvem a ampliação dos testes para cenários mais complexos e a integração com sistemas de drone para aplicação em inspeção remota e manutenção automatizada, ampliando o alcance da robótica colaborativa.
Para saber mais, acesse Robótica e Automação.
Fonte: (Robohub – Robótica & Automação)