
São Paulo — InkDesign News — O Sirius, um robô cão da empresa Hengbot, promete incorporar inteligência artificial em um mercado repleto de gadgets tecnológicos, como resposta às crescentes demandas por companhias automatizadas.
Contexto e lançamento
Sirius chega como parte de uma longa herança de robôs caninos, seguindo passos de ícones como o Aibo, da Sony, e o Cyberdog, da Xiaomi. Com um preço de venda de US$1.200, este dispositivo gera expectativa, especialmente em um cenário onde a automação e a inteligência artificial se tornam cada vez mais prevalentes nas interações do dia a dia.
Design e especificações
O Sirius apresenta uma estética moderna, com um design que remete a uma fusão entre a tecnologia e a imagem clássica de um cão. Ele utiliza atuadores que simulam movimentos caninos, mas enfrenta dificuldades em locomoção, resultando em quedas frequentes. Alimentado por Wi-Fi, o robô responde a comandos de voz, como “sentar” e “dar a pata”, embora sua eficácia nesse aspecto seja questionável. Em muitos testes, os comandos não foram reconhecidos de forma confiável, levando a um desempenho considerado abaixo das expectativas.
“Just blurt out, ‘Hey, Sirius,’ and then talk away.” (“Basta soltar: ‘Ei, Sirius’, e então falar.”) — Raymond Wong, Gizmodo.
Repercussão e aplicações
O lançamento do Sirius já gerou debates na comunidade de tecnologia sobre suas verdadeiras aplicações e seu público-alvo. A opinião entre os especialistas é divergente, com alguns questionando a necessidade de um “pet” robótico que não consiga cumprir funções básicas de interação. Além de um presente potencial para adultos aficionados por tecnologia, Sirius pode não estar destinando-se a um público infantil, dado seu preço elevado e a complexidade de uso.
Apesar das promessas de um futuro repleto de gadgets inteligentes, a recepção crítica sugere que Sirius pode não atingir as expectativas de um robô companheiro satisfatório, destacando a discrepância entre tribalismos tecnológicos e a capacidade prática de interagir de maneira efetiva.
“Despite the fact that Sirius, with its onboard camera, can actually track your face, it cannot follow you around like other robot dogs.” (“Apesar do fato de que o Sirius, com sua câmera embarcada, pode realmente rastrear seu rosto, ele não pode te seguir como outros cães robôs.”) — Raymond Wong, Gizmodo.
Enquanto o mundo da robótica continua a evoluir, a necessidade de aprimorar a usabilidade e a confiabilidade desses dispositivos, bem como a definição clara de seu propósito, se tornam cruciais. Fica a expectativa por desenvolvimentos futuros que puedan mitigar as limitações do Sirius e outros produtos semelhantes.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)