Rent a Cyber Friend paga para você conversar online na TechCrunch Disrupt 2025

São Paulo — InkDesign News — A startup Rent a Cyber Friend, co-fundada por Francesco Vitali e Chris Siametis, tem inovado ao criar uma plataforma de videochats onde usuários podem conversar com “amigos cibernéticos” pagando por minuto. Com 3 milhões de usuários registrados, a empresa demonstra que há demanda por conexão humana em tempos de crescente uso de chatbots.
Financiamento
A Rent a Cyber Friend conseguiu crescer sem levantar capital de risco ou investir em marketing. Vitali e Siametis apostaram em uma ideia que Vitali inicialmente considerou incompreensível: oferecer um serviço onde as pessoas pagam para conversar. O modelo tem atraído a atenção por não depender de investimento inicial, desafiando a narrativa comum sobre startups. “Quem vai pagar para falar com alguém?” Vitali se questionou antes de perceber o potencial do mercado.
“Quem vai pagar para falar com alguém?”
— Francesco Vitali, Co-fundador, Rent a Cyber Friend
O crescimento exponencial sugere um mercado considerável para interação social, especialmente em um período marcado por solidão e isolamento, refletindo uma mudança nas prioridades sociais.
Modelo de negócios
Os “amigos cibernéticos” são verificados quanto à identidade e podem definir sua tarifa por minuto, enquanto a plataforma retém 20% desse valor. O serviço não se limita a oferecer companhia; também possibilita cobrança diferencial para acadêmicos ou especialistas em áreas específicas. Essa diversidade no modelo aumentou ainda mais o alcance da plataforma.
“Solidão é a maior doença do mundo agora.”
— Francesco Vitali, Co-fundador, Rent a Cyber Friend
O feedback dos usuários tem sido crucial. Um jovem de 19 anos da China, que gastava cerca de $200 por dia na plataforma, expressou a importância que o serviço tinha em sua vida, destacando a oportunidade de conexões culturais sem os riscos associados a encontros presenciais.
Desafios de segurança
Como qualquer plataforma de redes sociais, a Rent a Cyber Friend enfrenta desafios em segurança e moderação de conteúdo. Vitali admite que, embora haja recursos como a função de bloqueio, a startup precisará investir mais na criação de um ambiente saudável, especialmente com a escalabilidade do serviço.
Próximos passos
Com participação garantida na TechCrunch Disrupt, que ocorrerá de 27 a 29 de outubro em São Francisco, Vitali planeja discutir o futuro da empresa, incluindo um sistema mais eficiente de verificação de usuários e um possível IPO a longo prazo. Além disso, a startup está focada em expandir suas operações e aumentar a conscientização sobre a importância das conexões humanas.
Fonte: (TechCrunch )