
Manaus — InkDesign News — Entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2025, o estado do Amazonas registrou 63 notificações de mpox, com 33 casos confirmados e 29 descartados, enquanto no Pará, foram confirmados 19 casos até 23 de abril, incluindo 14 na capital Belém. O Ministério da Saúde confirmou, em março, o primeiro caso da cepa 1b no Brasil.
Contexto e objetivos
A mpox, causada pelo vírus Monkeypox, é uma zoonose que pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, por meio do contato com ambientes ou superfícies contaminadas. A doença se manifesta principalmente por erupções na pele que podem durar de duas a quatro semanas e está associada a sintomas como febre, dores musculares e gânglios inchados. Os estados do Amazonas e Pará monitoram a incidência e a disseminação da doença, implementando estratégias de vigilância e prevenção. O Ministério da Saúde tem como objetivo fortalecer a rede de vigilância clínica e epidemiológica, além de acompanhar casos da nova cepa 1b no país, especialmente após o registro do primeiro caso em São Paulo.
Metodologia e resultados
Os dados do Amazonas indicam 63 notificações, com 33 confirmações laboratoriais e nenhum registro de óbitos. No Pará, 19 casos foram confirmados, concentrados principalmente em Belém, com alguns casos em Ananindeua, Marituba e um importado. O Ministério da Saúde confirmou o caso da cepa 1b por meio de sequenciamento genômico completo, revelando alta similaridade com casos internacionais. A secretaria estadual de Saúde reforça o atendimento em unidades básicas para casos suspeitos, que apresentam sintomas como febre, lesões cutâneas e fadiga extrema, além de recomendar isolamento. Medidas preventivas são orientadas, incluindo higiene das mãos, uso de máscaras e práticas sexuais seguras.
“É fundamental que os profissionais dos municípios estejam atentos com os fluxos de notificação e diagnóstico que já estão bem estabelecidos pela secretaria, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde para que a doença não se propague.”
— Secretaria de Saúde do Pará
“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos.”
— Ministério da Saúde
Implicações para a saúde pública
A disseminação da mpox e a identificação de uma nova cepa apontam para a necessidade de vigilância epidemiológica constante e ações coordenadas entre os níveis municipal, estadual e federal de saúde. A ausência de óbitos até o momento no Amazonas sugere eficácia na detecção precoce e tratamento, contudo, o potencial de quadros graves exige atenção contínua. O alinhamento com as diretrizes do Ministério da Saúde é fundamental para conter surtos e elaborar estratégias de comunicação e educação à população. O acompanhamento rigoroso de contatos e isolamentos preventivos são cruciais para minimizar a propagação da doença.
Recomenda-se que pessoas com sintomas suspeitos procurem atendimento precoce e sigam as orientações para isolamento e prevenção, como a higiene rigorosa e uso de equipamentos de proteção em ambientes de risco. As autoridades de saúde devem continuar a fortalecer a rede de vigilância e ampliar o acesso à informação para evitar a subnotificação e o avanço do vírus.
Para mais informações, acesse a seção Saúde da InkDesign News.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)