
Pesquisas em machine learning continuam a avançar, focando na necessidade de inteligência emocional em sistemas de AI para melhorar a interação humana e o suporte no dia a dia.
Contexto da pesquisa
Na Universidade de Manchester, Dr. Rahul Singh Maharjan e sua equipe buscam desenvolver um modelo que permita que os robôs reconheçam e respondam a emoções humanas em tempo real, algo que é crucial para a integração efetiva da tecnologia em nossas vidas diárias.
Método proposto
O novo modelo proposto pelos pesquisadores envolve o aprendizado incremental das emoções. Em vez de serem treinados uma única vez, os sistemas são projetados para atualizar seu conhecimento com novos dados emocionais enquanto preservam informações de experiências anteriores. Isso os torna mais resilientes a diferentes cenários de interação humana.
“Para que a tecnologia se integre verdadeiramente em nossas vidas, ela precisa entender nossas emoções. Meu objetivo é ajudar a construir uma AI que não apenas calcule, mas se conecte conosco.”
(“For technology to truly integrate into our lives, it must understand our emotions. My goal is to help build AI that doesn’t just compute, but connects with us.”)— Dr. Rahul Singh Maharjan, Pesquisador, Universidade de Manchester
Resultados e impacto
O estudo mais recente foi publicado na revista IEEE Transactions on Affective Computing e propõe uma nova abordagem ao problema da transferência de características faciais. A pesquisa indica que a implementação desse modelo tem potencial para aumentar a acurácia das interações afetivas em robôs e assistentes virtuais. Isso é especialmente relevante considerando que a maioria dos modelos de reconhecimento facial é treinada para cenários específicos e falha em situações novas, o que pode levar a respostas inadequadas ou erradas em contextos emocionais diversos.
Com a aplicação desse método, os pesquisadores esperam que as futuras interações entre humanos e máquinas sejam mais naturais e empáticas, abrindo caminhos para robôs serem usados em ambientes como cuidados com idosos, educação e apoio psicológico.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)