
São Paulo — InkDesign News —
A nova pesquisa sobre machine learning e inteligência artificial destaca a crescente adoção de modelos que otimizam tarefas diárias, revelando como essas tecnologias estão moldando o comportamento e as interações humanas com o mundo digital.
Contexto da pesquisa
Um estudo recente conduzido por economistas da Universidade Harvard, em colaboração com a OpenAI, explora as realidades de uso cotidiano do ChatGPT, um modelo de linguagem baseado em aprendizado profundo. Segundo a pesquisa, o uso de tecnologias de AI não substitui completamente as atividades humanas, mas atua como um assistente durante várias interações.
Método proposto
Utilizando dados anonimizados de mensagens, a equipe categorizou mais de um milhão de interações com o modelo, aplicado no reconhecimento de padrões de uso. O ChatGPT, uma Rede Neural de Grande Escala (LLM), foi responsável pela classificação das mensagens em diferentes categorias de interesse. O estudo concentra-se na análise de prompts relacionados a aconselhamentos, pesquisa de informação e feedback em situações práticas.
Resultados e impacto
Os resultados mostram que, em julho de 2025, cerca de 10% da população adulta global utiliza a tecnologia, com jovens adultos mais de 50% desse grupo. “É surpreendente o quanto essa geração será realmente nativa em AI” (“It suggests this generation will be truly AI native”), afirmou David Deming, professor da Harvard Kennedy School. A pesquisa demonstrou que a utilização de ChatGPT superou a adesão do Google em seus primeiros anos, alcançando um bilhão de mensagens diárias em menos de dois anos. Em termos de métricas, 80% das mensagens caíram em três categorias principais, mostrando um aumento na procura por informações e orientações práticas, sinalizando um padrão de comportamento similar ao de pesquisas na web, mas com uma interatividade mais dinâmica.
A pesquisa revela que “a forma como as pessoas estão usando é tão geral que se aplica a todos os trabalhos” (“The way people are using it is so general that it applies to every job”) conforme Deming.
— David Deming, Professor, Harvard University
Essas descobertas sinalizam um importante avanço na compreensão do papel da inteligência artificial em ambientes de trabalho e estudos, confiando na ideia de que essas tecnologias podem servir como complementos, em vez de substitutos.
Os próximos passos incluem um monitoramento contínuo de dados e percepções sobre o uso da AI e suas implicações, em um esforço para entender melhor as transformações no mercado de trabalho.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)