São Paulo — InkDesign News —
Recentes pesquisas em machine learning têm demonstrado como a inteligência artificial pode revolucionar a criação musical, permitindo improvisações ao vivo com sons gerados por AI, uma inovação que pode alterar o cenário artístico atual.
Contexto da pesquisa
Um estudo conduzido na Universidade de York tem explorado uma técnica emergente chamada síntese de áudio neural (NAS), que possibilita músicos improvisarem em tempo real utilizando sons gerados por inteligência artificial. Dr. Federico Reuben, Associate Professor da Escola de Artes e Tecnologias Criativas, lidera essa investigação inovadora.
Método proposto
A NAS utiliza aprendizado profundo (deep learning) para treinar algoritmos em grandes conjuntos de dados sonoros, permitindo a geração de novos sons que se assemelham aos do conjunto original. O método inclui uma técnica conhecida como “transferência de timbre”, onde modelos de AI podem responder em tempo real a entradas sonoras, aproximando-se da cadência e características rítmicas dos instrumentos tocados.
A técnica é “de uma complexidade envolvente e apresenta um potencial criativo significativo”
(“the technique is of an engaging complexity and presents significant creative potential”)— Dr. Federico Reuben, Associate Professor, Universidade de York
Resultados e impacto
Dentre os resultados, destaca-se a capacidade da AI de gerar sons semelhantes aos de um vocal imitando os instrumentos, criando uma nova interação musical. Em sua performance ao vivo, Reuben demonstra como a AI pode servir como um “processo entrelaçado de co-criação”, onde músicos e sistemas de AI interagem para criar sons inesperados e ideias musicais frescas.
Potential metrics for performance evaluation and benchmark datasets have not been disclosed yet, but the implications da NAS na indústria musical são amplas e podem abrir novas possibilidades criativas e de colaboração entre artistas.
“Acredito que a NAS representa uma mudança transformadora na produção musical e na performance ao vivo”
(“I believe NAS represents a transformative shift in music production and live performance”)— Dr. Federico Reuben, Associate Professor, Universidade de York
As aplicações desta tecnologia se estendem além do jazz livre, podendo beneficiar diversos gêneros musicais. O projeto “Lotus Code” é um exemplo de como a NAS pode diversificar conjuntos de dados de AI, colaborando com músicos de tradições culturais distintas para enriquecer o panorama sonoro global.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)
