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Cultura Tech & Geek

Real-time facial recognition exige uso em fronteiras no Brasil

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São Paulo — InkDesign News — O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) propõe ampliar o uso da tecnologia de reconhecimento facial para veículos que entram no país, fortalecendo a vigilância nas fronteiras com monitoramento em tempo real dos ocupantes.

Contexto e lançamento

Essa iniciativa é mais uma investida do U.S. Customs and Border Protection (CBP) para aprimorar sua infraestrutura de vigilância nas fronteiras terrestres, inserindo o reconhecimento facial como componente central. O CBP já emprega sistemas biométricos em pontos como aeroportos e travessias pedestres, e agora busca expandir essa aplicação para carros em entradas terrestres. Em 2023, testes foram realizados em pontos como a Ponte Internacional Anzalduas, a Aduana Mariposa em Nogales e a Ponte da Paz em Buffalo, com o objetivo de identificar passageiros em veículos antes da inspeção.

Design e especificações

O CBP emitiu recentemente um Request for Information (RFI) para fornecedores de tecnologia capazes de capturar imagens faciais de alta qualidade de indivíduos dentro de veículos, com feedback em tempo real. O sistema deve operar em duas etapas: na Pre-Primary Zone, fotos são comparadas com imagens armazenadas pelo governo, e na Primary Zone, são feitas as capturas de quem ainda não foi confirmado biométricamente. A tecnologia deve ser capaz de filtrar passageiros não humanos, como animais de estimação ou imagens em roupas, e funcionar eficazmente mesmo com obstáculos como chapéus, óculos escuros ou a falta de foco na câmera.

Apesar do progresso, uma análise pós-teste de 2022 no Anzalduas revelou que apenas 76% das fotos foram obtidas, e 81% foram utilizáveis, sinalizando desafios devido ao comportamento humano, condições ambientais e configuração dos veículos.

Repercussão e aplicações

A adoção ampliada do reconhecimento facial levanta questões sobre privacidade e segurança, principalmente ao combinar essa tecnologia com sistemas automatizados de leitura de placas veiculares, ampliando drasticamente a capacidade de vigilância do deslocamento e identificação de indivíduos.

“Se a aplicação da captura facial a veículos em movimento for adicionada à mistura, as autoridades poderão rastrear não apenas para onde seu veículo está indo, mas quem está dirigindo e quem está dentro do carro.”
(“If law enforcement is able to add face recognition capture from moving vehicles to the mix, they’ll be able to track not only where your vehicle is going, but who is driving it, and who is in the car with you.”)

— Dave Mass, Diretor de Investigações, Electronic Frontier Foundation

A busca do CBP é alinhada a uma lei do Congresso que exige registro biométrico completo de estrangeiros ao cruzar a fronteira. Entretanto, críticos apontam a possibilidade de erros de identificação e o aumento da vigilância em massa como pontos preocupantes.

“O sistema de reconhecimento facial um-para-um do CBP abre possibilidades onde as pessoas não são associadas corretamente aos seus documentos.”
(“CBP’s one-to-one facial recognition system opens up possibilities where people aren’t matched to their own documents.”)

— Dave Mass, Diretor de Investigações, Electronic Frontier Foundation

Com o prazo para envio de propostas até 30 de maio, o futuro aponta para a consolidação dessa tecnologia nas fronteiras terrestres dos EUA, indicando uma tendência crescente de integração e expansão de biometria para fins de controle migratório.

Para aprofundar conteúdos relacionados, veja também: Cultura Tech & Geek e Gizmodo.

Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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