
São Paulo — InkDesign News — Raphinha, atacante do Barcelona e uma das principais esperanças da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026, revelou que esteve muito próximo de trocar o Brasil pela Itália em plena preparação para a Eurocopa de 2020, competição que os italianos acabaram conquistando.
Desenvolvimento do jogo
Em entrevista ao canal Isabela Pagliari, Raphinha detalhou o contexto que quase o levou a vestir a camisa da Itália. Aos 28 anos, já consolidado no futebol europeu, ele contou que a comissão técnica italiana o buscava ativamente e inclusive o jogador Jorginho manteve contato constante. O ponto decisivo para sua participação na Eurocopa 2020 seria a chegada do passaporte italiano, que não se concretizou a tempo.
“Eu estava perto de aceitar a convocação para a seleção italiana. Eu deveria ir para a Eurocopa, que eles venceram em 2020. Eu estava praticamente pronto para ir. Por sorte, meu passaporte não chegou” (“I was close to accepting the call for the Italian team. I was supposed to go to the Euro 2020, which they won in 2020. I was pretty much ready to go. Luckily, my passport didn’t arrive”).
— Raphinha, atacante do Barcelona
O jogador considerou ainda o projeto da seleção italiana como algo “incrível” e que chamou sua atenção, embora mantivesse a esperança de defender o Brasil, país onde nasceu e pelo qual acabaria estreando meses depois, após adiamento causado pela pandemia de Covid-19.
Destaques e estatísticas
Após o período turbulento da pandemia, Raphinha foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira aproximadamente um mês após a Eurocopa de 2020. Desde então, o atacante coleciona 33 partidas defendendo o Brasil, com um desempenho que inclui 11 gols e 7 assistências. Sua trajetória com a Amarelinha tem sido marcada por criatividade e velocidade, atributos que consolidam sua posição como uma das peças centrais do time.
Repercussão e próximos passos
O episódio traz à tona a complexidade do processo de naturalização e escolhas de jogadores com múltiplas nacionalidades no futebol internacional. Raphinha, hoje uma referência no ataque brasileiro, reflete a importância das decisões pessoais frente às oportunidades oferecidas pelas seleções nacionais. Para a Seleção Brasileira, sua permanência reforça o elenco rumo ao Mundial de 2026, consolidando um time que busca equilíbrio e talento em todas as posições.
“Naquela época, pessoas da seleção italiana me ligavam. O Jorginho me ligava constantemente. A comissão técnica tinha um projeto incrível para mim, algo que realmente me chamou a atenção. Ao mesmo tempo, lá no fundo, eu ainda tinha um pouco de esperança de poder vestir a camisa do Brasil. E, felizmente, meu passaporte italiano não chegou a tempo” (“At that time, people from the Italian team were calling me. Jorginho called me constantly. The coaching staff had an incredible project for me, something that really caught my attention. At the same time, deep down, I still had some hope of wearing the Brazil shirt. And fortunately, my Italian passport did not arrive in time”).
— Raphinha, atacante do Barcelona
Este episódio reforça a fortuna do futebol brasileiro em reter um atleta com potencial para brilhar nos grandes palcos, contribuindo para o projeto de renovação e competitividade da seleção.
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Fonte: (CNN Brasil – Esportes)