
São Paulo — InkDesign News — A recente colaboração entre Jony Ive, ex-Diretor de Design da Apple, e Sam Altman, CEO da OpenAI, tem gerado atenção na indústria tech, especialmente com o lançamento do novo dispositivo de IA da startup de Ive.
Contexto e lançamento
O dispositivo de IA, cuja estética e funcionalidade ainda não foram completamente reveladas, resulta da compra da startup de Ive pela OpenAI por impressionantes US$ 6,5 bilhões. Este movimento destaca uma tendência crescente em que grandes nomes do design e tecnologia firmam alianças estratégicas. Ives criticou a atual geração de gadgets de IA, chamando produtos como o Ai Pin da Humane de “produtos muito ruins” (“very poor products”), refletindo a necessidade de inovações reais que vão além do que está disponível atualmente.
Design e especificações
O gadget, conhecido como R1, foi projetado com uma nova interface que utiliza um design baseado em cartões, evocando comparações com o aplicativo Wallet do iPhone. Atualmente, o R1 é alimentado por um chip MediaTek Helio P35 e conta com 4GB de RAM, mas a performance ainda sofre com lag, especialmente na navegação. Com um preço de US$ 199, o dispositivo não exige taxas de assinatura, mas a relação custo-benefício pode suscitar dúvidas entre consumidores, particularmente em tempos econômicos desafiadores.
Repercussão e aplicações
Apesar das dificuldades enfrentadas pela Rabbit, fundada por Jesse Lyu, que continuam a lançar atualizações para o R1, a comunidade tech respondeu de maneira mista. Lyu observa que sua inspiração está em dispositivos lúdicos, mencionando que o R1 deve ser um “dispositivo Tamagotchi-Pokédex-walkie-talkie” (“Tamagotchi-Pokédex-walkie-talkie device”). O uso de uma nova gamificação, com um sistema de recompensas utilizando “cenouras” para acessórios, visa transformar o gadget em uma experiência mais divertida e interativa. “Eu admiro muito que, apesar de Jony Ive ter criticado o R1, eu não sinto que Lyu se deixa abalar”, observa um analista do setor, sublinhando a importância da resiliência no design.
A evolução dos gadgets de IA, como o R1, reflete uma demanda por produtos que ofereçam não apenas funcionalidade, mas também um elemento de entretenimento. Com o R1, a Rabbit busca solidificar sua presença em um mercado saturado, oferecendo uma alternativa lúdica à tecnologia existente, mesmo enfrentando críticas de líderes indiscutíveis do setor.
À medida que o mercado de gadgets de IA evolui, novos dispositivos prometem surpresas e a possibilidade de inovações que possam eventualmente desafiar a dominância dos smartphones.
Fonte: Gizmodo – Cultura Tech & Geek