
Maricá, RJ — InkDesign News — Washington Quaquá, prefeito de Maricá, anunciou na segunda-feira (19) sua desistência da candidatura à presidência nacional do PT, formalizada uma semana antes, em evento no Circo Voador, Rio de Janeiro. Quaquá declarou apoio ao ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, alinhando-se à corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB) com aval do presidente Lula.
Contexto político
A disputa pela presidência do PT ocorre em um momento marcante da trajetória partidária, com diversas correntes internas buscando definir o comando da legenda para o próximo período. Washington Quaquá lançou sua candidatura visando renovar a direção nacional do partido, mas após conversa com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, optou por retirar seu nome para fortalecer a unidade da CNB, principal corrente do PT.
Além de Edinho Silva, candidato apoiado pela CNB e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permanecem na disputa o deputado Rui Falcão (SP) e os dirigentes Valter Pomar e Romênio Pereira, representantes de alas mais à esquerda do partido. A movimentação interna reflete o esforço para assegurar coesão frente aos desafios eleitorais de 2026.
Reações e debates
“Atendendo o presidente Lula e contribuindo para a unidade da CNB, eu vim conversar com a Ministra Gleisi, e aqui chegamos à conclusão de que o melhor é não registrar a candidatura a presidente e saímos com a CNB unida e com Edinho sendo o candidato de todos e todas a presidente.”
— Washington Quaquá, prefeito de Maricá
O gesto de Quaquá visou pacificar tensões internas da corrente majoritária e transmitir uma mensagem de coesão para a base partidária diante da eleição interna. A decisão foi informada em nota oficial distribuída à imprensa, amplamente repercutida no meio político e na mídia especializada.
Desdobramentos e desafios
Com a unificação da CNB em torno de Edinho Silva, o PT busca evitar divisões que poderiam enfraquecer sua estratégia para as eleições presidenciais de 2026. A disputa interna ainda terá acompanhamento atento, especialmente das alas mais críticas, que apresentam candidaturas alternativas.
A manutenção da unidade será crucial para o partido consolidar sua base e projetar um comando que opere com eficiência frente aos desafios institucionais e eleitorais futuros. O apoio explícito do presidente Lula a Edinho Silva é um fator relevante na consolidação deste processo.
“Chegamos à conclusão de que o melhor é não registrar a candidatura a presidente e saímos com a CNB unida.”
— Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais
O cenário aponta para um período de articulação interna voltado para a coesão partidária e o fortalecimento das candidaturas que melhor representem a unidade do PT na próxima fase eleitoral.
Fonte: (CNN Brasil – Política)