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Economia

Produção industrial impulsiona investimento acima do esperado em março

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São Paulo — InkDesign News — A produção industrial brasileira retomou ritmo em março, crescendo 1,2% frente a fevereiro, taxa superior à expectativa de 0,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço ocorre apesar do aperto das condições financeiras, inflação e incertezas externas, desafios que impactam o setor.

Panorama econômico

O cenário global segue marcado por desaceleração econômica, inflação persistente e tensões comerciais, especialmente entre Estados Unidos e China. No Brasil, a política monetária permanece contracionista, com a taxa Selic em 14,25%, e expectativa de nova alta anunciada pelo Banco Central, em resposta à inflação e à alta dos juros. Políticas governamentais setoriais tentam estimular a economia para conter o impacto negativo dessas restrições.

Indicadores e análises

Em março, a indústria cresceu 1,2% frente a fevereiro, a maior variação desde junho de 2024 (4,3%), superando o desempenho de janeiro (0,1%) e fevereiro (0,0%). Na comparação anual, o crescimento foi de 3,1%, a maior taxa desde outubro de 2024 (6,0%). A indústria, entretanto, permanece 14,4% abaixo do pico histórico de maio de 2011. No trimestre encerrado em março, houve avanço modesto de 0,1% em relação ao trimestre anterior.

“Por enquanto não é uma mudança de trajetória, é uma melhora da situação. Não é leitura de que a indústria vai engatar uma trajetória ascendente”
(“For now it is not a change in trajectory, it is an improvement in the situation. It is not a reading that the industry will engage in an upward trajectory”)

“Por ora o que temos é apenas reposição de perdas do passado recente, até porque fatores negativos continuam, tais como inflação, juros mais altos, crédito mais caro, aumento da inadimplência, incertezas internacionais com tarifas.”
(“For now what we have is only the replacement of recent past losses, especially since negative factors remain, such as inflation, higher interest rates, more expensive credit, increased delinquency, international uncertainties with tariffs.”)

— André Macedo, Gerente da Pesquisa, IBGE

Dentre as categorias econômicas, bens de consumo duráveis cresceram 3,8%, bens de consumo semi e não duráveis 2,4% e bens intermediários 0,3%. Bens de capital tiveram retração de 0,7%. Setores com maiores contribuições positivas foram coque e derivados do petróleo (3,4%), indústrias extrativas (2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (13,7%) e veículos automotores (4,0%).

Impactos e previsões

Especialistas indicam que a indústria deve sentir os efeitos da alta contínua dos juros, encarecimento do crédito, queda na confiança empresarial e impacto das tarifas de importação, principalmente dos EUA. A expectativa é de uma acomodação gradual, acompanhando a perda de dinamismo da economia nacional e mundial, ainda que estímulos governamentais possam atuar como mitigadores.

“O ambiente ainda demanda cautela. Os dados de março ainda não refletem a incerteza gerada pelas tarifas e os indicadores antecedentes da indústria sugerem que abril pode mostrar uma desaceleração, com os industriais menos otimistas devido às condições de crédito e aumento de estoques.”
(“The environment still demands caution. The March data do not yet reflect the uncertainty generated by tariffs, and the industry’s leading indicators suggest that April may show a slowdown, with industrialists less optimistic due to credit conditions and inventory increases.”)

— André Valério, Economista Sênior, Inter

O mercado acompanha as próximas decisões do Banco Central, já que o trajeto da política monetária e os desdobramentos externos serão determinantes para o desempenho da indústria e da economia brasileira nos próximos meses.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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