
São Paulo — InkDesign News — O Produto Interno Bruto (PIB) do Chile cresceu 2,3% no primeiro trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme informações divulgadas pelo Banco Central (BC) do país nesta segunda-feira (19). O número marca uma desaceleração em relação ao crescimento de 4% registrado no trimestre anterior, evidenciando as incertezas na economia global.
Panorama econômico
O contexto econômico global atual é caracterizado por desafios, incluindo inflação elevada e decisões de política monetária rigorosas em diversos países. O Banco Central do Chile tem enfrentado pressões para equilibrar crescimento e controle da inflação, que permanece um foco crítico nas discussões de política fiscal e monetária no país. A desaceleração do PIB do primeiro trimestre poderia refletir as dificuldades enfrentadas pelo mercado chileno, que, assim como outros países da América Latina, se adapta a um cenário global volátil.
Indicadores e análises
No comparativo trimestral, o PIB chileno teve uma expansão de 0,7%. O BC informou que este desempenho representa uma aceleração em relação ao crescimento de 0,5% registado no quarto trimestre de 2024. Analistas consultados pela FactSet previam um avanço de 1,3% na taxa trimestral e um crescimento de 1,9% na taxa anual para o primeiro trimestre de 2025.
“A desaceleração observada no crescimento anual do PIB pode estar relacionada a condições macroeconômicas mais desafiadoras e a uma eventual retomada de políticas fiscais mais rígidas“
(“The observed slowdown in the annual GDP growth may be related to more challenging macroeconomic conditions and a potential return to stricter fiscal policies.”)— Analista econômico, Banco Central do Chile
Impactos e previsões
A desaceleração do PIB pode influenciar diversos setores da economia chilena, impactando desde a indústria até o consumo. Especialistas apontam que, diante das previsões de crescimento moderado, a confiança do consumidor pode ser afetada, resultando em uma retração nas despesas. A situação requer atenção, pois um cenário de baixo crescimento econômico pode levar o Banco Central a reavaliar suas estratégias de juros e políticas econômicas.
“As expectativas econômicas se tornaram mais cautelosas, e isso pode afetar os investimentos no curto prazo”
(“Economic expectations have become more cautious, and this could affect investments in the short term.”)— Economista sênior, Consultoria Financeira
Assim, o monitoramento das próximas iniciativas econômicas se torna essencial. O mercado deve aguardar ações que possam impulsionar a recuperação e mitigar os impactos negativos sobre o crescimento esperado para os próximos trimestres.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)