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Ciência & Exploração

Pesquisadores investigam relação entre poluição e psoríase

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Maharashtra, Índia — InkDesign News — Pesquisadores vêm identificando novas conexões entre poluição do ar e o agravamento da psoríase, uma doença autoimune da pele, à medida que casos como o de Babytai Suryavanshi, 76 anos, de Jambhali, ilustram os riscos enfrentados por populações expostas a queimadas agrícolas e resíduos industriais.

O Contexto da Pesquisa

A psoríase é uma condição inflamatória crônica caracterizada pelo crescimento acelerado de células da pele, afetando cerca de 42,98 milhões de pessoas diagnosticadas em 2021, com estimativas globais chegando a 125 milhões. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 99% da população mundial está atualmente exposta a níveis de poluição atmosférica acima do recomendado. Nos últimos anos, estudos passaram a investigar como os poluentes do ar — desde PM2.5 e PM10 até compostos como NO₂ e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) — influenciam não só o surgimento, mas também o agravamento da doença.

Resultados e Metodologia

Diversos estudos internacionais estabeleceram vínculos estatísticos entre exposição à poluição e psoríase. Uma análise de quase 285.000 pessoas do UK Biobank indicou que o envelhecimento biológico acelerado por poluentes aumenta em 5% o risco de desenvolver a condição a cada ano adicional, conforme o algoritmo PhenoAge. Em Verona, Itália, pesquisadores observaram que níveis elevados de poluição nos 60 dias anteriores às consultas predisseram exacerbações da doença.

A exposição a partículas finas provoca alterações em proteínas e lipídios da pele, podendo comprometer a ação de enzimas antioxidantes e favorecer espécies reativas de oxigênio e nitrogênio.

— Dr. Nidhi Singh, Epidemiologista Ambiental, IUF–Leibniz Research Institute

Em laboratório, partículas ultrafinas (<0,1 µm) aumentaram a expressão de genes inflamatórios e prejudicaram a diferenciação de queratinócitos. Outro artigo recente identificou alterações na atividade do gene ZMIZ1 — fundamental na regulação inflamatória — após exposição à poluição, sugerindo que tal ativação perpetuada pode elevar o risco de doenças autoimunes.

“Podemos especular que poluentes atmosféricos ativam células imunes e promovem a liberação de moléculas inflamatórias na pele.”
(“We can speculate that air pollutants trigger inflammation in the skin by activating immune cells and driving the release of inflammatory molecules.”)

— Dr. Paolo Gisondi, Dermatologista, Universidade de Verona

Estudos nos EUA e China comprovaram que tanto a exposição aguda quanto crônica a poluentes — inclusive resultantes de queimadas e resíduos industriais — elevam significativamente a chance de consultas médicas relacionadas à psoríase.

Implicações e Próximos Passos

Essas descobertas reforçam a urgência de regulamentações ambientais mais rígidas e de sistemas de alerta precoce sobre poluição. Em nível individual, recomenda-se evitar exposição em dias críticos, utilizar roupas protetoras, purificadores de ar e higienização regular da pele para remoção de partículas.
No entanto, populações vulneráveis, como trabalhadores rurais na Índia, enfrentam dificuldades em implementar essas medidas devido à dependência econômica de atividades poluentes e à limitada capacidade de acesso a tratamento médico.

“Tem algo a ver com o ar poluído”
(“It’s got something to do with the polluted air.”)

— Mahadev Suryavanshi, morador de Jambhali

À medida em que novas pesquisas detalham os mecanismos biológicos entre poluição e autoimunidade, cresce a pressão por intervenções públicas que reduzam emissões de poluentes e mitiguem impactos diretos à saúde. Regulamentações mais eficazes, vigilância ambiental contínua e educação para prevenção podem representar os próximos marcos no enfrentamento dos danos causados por poluição à saúde cutânea global.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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