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Ciência & Exploração

Pesquisadores identificam floresta fóssil de 385 milhões de anos

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Cairo, Nova York — InkDesign News — Uma equipe internacional de cientistas anunciou, em 2019, a descoberta da Cairo Fossil Forest, uma floresta fóssil com árvores de 385 milhões de anos preservadas em uma pedreira abandonada na cidade de Cairo, estado de Nova York. O achado representa importantes avanços no entendimento da evolução das árvores e do clima terrestre durante o período Devoniano.

O Contexto da Pesquisa

A busca por vestígios das mais antigas florestas do planeta concentra-se na região nordeste dos Estados Unidos há décadas. Antes da identificação na cidade de Cairo, a floresta fóssil de Gilboa, em Nova York, detinha o título de mais antiga, com datação de 382 milhões de anos. Pesquisadores estavam interessados em descobrir quando surgiram os primeiros exemplares de árvores com folhas e troncos lenhosos, capazes de modificar significativamente a atmosfera terrestre ao absorver dióxido de carbono (CO2).

Resultados e Metodologia

No local, evidências foram identificadas por padrões no solo que marcam onde troncos e raízes de árvores extintas permaneceram enterrados por milhões de anos. Análises de raiz fossilizada revelaram espessuras impressionantes — chegando a 15 centímetros — e redes que se estendem por até 11 metros desde os troncos originais. Os fósseis pertencem majoritariamente ao gênero Archaeopteris, planta com folhas semelhantes à de samambaias e considerada precursora das árvores modernas.

Segundo a pesquisa, árvores do tipo Archaeopteris podiam alcançar mais de 20 metros de altura no final do Devoniano. Essa flora revolucionou o ambiente terrestre, acelerando processos de meteorização ao romper rochas com suas raízes e promovendo reações químicas que sequestravam CO2 da atmosfera para formar sedimentos como calcário. O paleobotânico Christopher Berry, da Universidade de Cardiff, explicou:

O local de Cairo é muito especial. Ao ficar sobre a superfície da pedreira, podemos reconstruir mentalmente a floresta viva ao nosso redor.
(“The Cairo site is very special. Standing on the quarry surface we can reconstruct the living forest around us in our imagination.”)

— Christopher Berry, Paleobotânico, Universidade de Cardiff

Estudos anteriores posicionavam o surgimento das Archaeopteris há 365 milhões de anos, porém a datação da floresta de Cairo antecipa o aparecimento dessas árvores em pelo menos 20 milhões de anos.

Implicações e Próximos Passos

A descoberta reforça a compreensão sobre o papel das árvores na evolução do clima e na formação dos primeiros solos ricos em matéria orgânica. Especialistas indicam que a rápida alteração do ciclo do carbono, promovida por raízes desse tipo, pode ter tido impacto fundamental na transição do planeta para ambientes menos hostis à vida terrestre complexa.

Essas plantas também aceleraram um processo chamado meteorização, que ocorre quando raízes fragmentam rochas, expondo-as ao ar e desencadeando reações químicas que convertem CO2 em íons carbonato.
(“These plants also accelerated a process called weathering, which occurs when roots jumble and break up rocks, exposing them to air and triggering a chemical reaction that turns CO2 into carbonate ions.”)

— Especialistas ouvidos pela Science Magazine

Em 2024, outro avanço foi registrado com a identificação, no sudoeste da Inglaterra, de fósseis vegetais com 390 milhões de anos, estabelecendo um novo marco para a origem das florestas. Ainda assim, a floresta de Cairo continua central para pesquisadores que investigam a transição evolutiva entre plantas primitivas e árvores modernas.

Cientistas planejam novas escavações e análises na região, assim como comparações com sítios semelhantes, para detalhar a cronologia do surgimento das árvores e seus efeitos ambientais. A expectativa é que as próximas pesquisas esclareçam lacunas sobre a diversificação vegetal e suas ligações com ciclos globais de carbono e clima.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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