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Ciência & Exploração

Pesquisa testa vitamina K potencializada para regenerar cérebro

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Tóquio — InkDesign News — Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Shibaura, no Japão, desenvolveram novos análogos da vitamina K com potencial para estimular a diferenciação neuronal, um avanço promissor na busca de terapias regenerativas para doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e Huntington. O estudo, publicado em outubro de 2025 na ACS Chemical Neuroscience, revela mecanismos inéditos por trás do efeito neuroprotetor deste nutriente.

O Contexto da Pesquisa

A degradação progressiva de neurônios caracteriza doenças como Alzheimer e Parkinson, levando à perda cognitiva e motora e alta dependência de cuidados contínuos. Atualmente, as opções terapêuticas restringem-se a amenizar sintomas, sem reverter o quadro ou impedir a morte celular. Neste cenário, cresce o interesse por estratégias capazes de estimular a formação de novas células nervosas para restaurar funções cerebrais perdidas. A vitamina K, conhecida tradicionalmente pelo papel na coagulação sanguínea e saúde óssea, é agora estudada por seu potencial em processos neurobiológicos — porém, suas formas naturais eram consideradas pouco potentes para aplicações clínicas regenerativas.

Resultados e Metodologia

Os cientistas japoneses, liderados pelo professor associado Yoshihisa Hirota e pelo professor Yoshitomo Suhara, sintetizaram doze compostos híbridos de vitamina K, combinando-os com ácido retinoico (metabólito ativo da vitamina A que impulsiona a diferenciação de neurônios), um grupo ácido carboxílico ou uma cadeia lateral metil éster. Testando os compostos em células progenitoras neurais de camundongos, verificaram que a nova variante de vitamina K, batizada de Novel VK, aumentou em três vezes a diferenciação neuronal em comparação com a vitamina K natural.

Além disso, análises de transcrição gênica mostraram que o processo depende da ativação dos receptores de glutamato metabotrópicos (mGluRs), especialmente o mGluR1, ligado à comunicação sináptica e funções motoras. Simulações estruturais e ensaios de acoplamento molecular confirmaram maior afinidade entre o Novel VK e o mGluR1. Experimentos in vivo demonstraram que o composto atravessa a barreira hematoencefálica e resulta em maiores concentrações cerebrais do metabólito MK-4.

A nova vitamina K sintética demonstrou potência aproximadamente três vezes superior à natural na indução da diferenciação neural.
(“The newly synthesized vitamin K analogues demonstrated approximately threefold greater potency in inducing the differentiation of neural progenitor cells into neurons compared to natural vitamin K.”)

— Dr. Yoshihisa Hirota, Professor Associado, Instituto de Tecnologia de Shibaura

Implicações e Próximos Passos

Os dados sugerem que análogos da vitamina K podem funcionar como agentes regenerativos, potencialmente invertendo ou retardando a evolução de quadros neurodegenerativos. A facilidade do Novel VK em se converter ao metabólito ativo e atingir níveis cerebrais superiores amplia sua atratividade para o desenvolvimento clínico.

Nossa pesquisa apresenta uma via inovadora para tratar doenças neurodegenerativas. Um medicamento derivado da vitamina K que retarde o Alzheimer ou melhore seus sintomas pode elevar a qualidade de vida de pacientes e aliviar os custos crescentes com saúde.
(“Our research offers a potentially groundbreaking approach to treating neurodegenerative diseases. A vitamin K-derived drug that slows the progression of Alzheimer’s disease or improves its symptoms could not only improve the quality of life for patients and their families but also significantly reduce the growing societal burden of healthcare expenditures and long-term caregiving.”)

— Dr. Yoshihisa Hirota, Professor Associado, Instituto de Tecnologia de Shibaura

O trabalho revela, em detalhes inéditos, como modificações químicas em nutrientes naturais podem originar potenciais medicamentos com impacto profundo sobre patologias do sistema nervoso central. Especialistas preveem que, se resultados forem confirmados em humanos, programas clínicos de terapias regenerativas poderão ser acelerados, oferecendo novas esperanças para portadores de doenças neurológicas crônicas.

Com a descoberta desses análogos potentes, o campo das neurociências abre novas frentes para pesquisas translacionais. Os próximos anos deverão trazer ensaios clínicos e maior integração entre biologia molecular, farmacologia e medicina regenerativa.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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