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Ciência & Exploração

Pesquisa revela THC no sangue de quase metade dos motoristas mortos

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Dayton, Ohio — InkDesign News — Uma pesquisa apresentada no American College of Surgeons (ACS) Clinical Congress 2025 revela que mais de 40% dos motoristas que morreram em acidentes de trânsito em Montgomery County, Ohio, entre 2019 e 2024, testaram positivo para o delta-9-tetraidrocanabinol (THC), substância ativa da cannabis. Os níveis médios encontrados no sangue — superiores ao limite legal de vários estados norte-americanos — sugerem consumo recente, sinalizando um preocupante risco público que se mantém mesmo após a legalização da maconha recreativa.

O Contexto da Pesquisa

A relação entre o uso de cannabis e segurança no trânsito tem sido tema recorrente em estudos científicos, especialmente diante da expansão das políticas de legalização nos Estados Unidos. A pesquisa liderada pelo professor Akpofure P. Ekeh, do Departamento de Cirurgia da Wright State University, buscou entender se a legalização da cannabis alterou o padrão de presença do THC entre motoristas envolvidos em acidentes fatais. Historicamente, níveis sanguíneos de THC superiores a 2-5 ng/mL já são considerados suscetíveis de causar prejuízos à direção; no entanto, a média detectada no estudo foi de 30,7 ng/mL.

Resultados e Metodologia

Na análise de 246 motoristas falecidos, 41,9% testaram positivo para o THC ativo, com taxas anuais variando de 25,7% a 48,9% ao longo dos seis anos avaliados. O estudo acompanhou o período da legalização da cannabis recreativa em Ohio (em 2023), porém não observou alterações significativas nos índices após a mudança na legislação (42,1% antes vs. 45,2% depois).

“Fiquei surpreso ao ver esse nível. Um valor médio de 30,7 ng/mL normalmente indica que o consumo de maconha ocorreu muito próximo ao momento de dirigir. Isso não é resquício, é consumo recente.”
(“I was surprised to see that level. An average level of 30.7 ng/mL generally means those people must have consumed marijuana at some time close to driving. This isn’t about residual use; it’s about recent consumption.”)

— Akpofure P. Ekeh, Professor, Wright State University

As amostras de sangue foram coletadas nas horas seguintes ao óbito, oferecendo um retrato fiel da condição do condutor no instante do acidente. Segundo os autores, a constância dos resultados sugere uma lacuna na comunicação sobre os riscos do uso da cannabis ao volante, mesmo com o avanço do discurso pró-legalização.

Implicações e Próximos Passos

O estudo indica que a legalização da cannabis não modificou o comportamento dos motoristas quanto ao consumo e direção, ressaltando a necessidade de políticas públicas mais eficazes em informar sobre os perigos.

“A mensagem nos últimos anos tem sido apenas a legalização recreativa. O problema, do ponto de vista da saúde pública, é a falta de ênfase nos riscos e perigos possíveis. As pessoas deveriam tratar fumar maconha como tratam o álcool: não use e dirija.”
(“The messaging over the last few years has been just the push towards recreational legalization. The problem is that from a public health standpoint, there has not been enough emphasis on some of the downsides and the dangers that can occur. People should treat smoking marijuana just like they treat alcohol: don’t smoke and drive.”)

— Akpofure P. Ekeh, Professor, Wright State University

A expectativa dos pesquisadores é de que autoridades de saúde e órgãos reguladores ampliem os esforços educacionais, alertando a população sobre o risco demonstrado pela persistência dos altos índices de THC entre vítimas de trânsito. Estudos futuros podem investigar intervenções comunicativas e o impacto de legislações mais rígidas ou específicas para o consumo de cannabis e direção.

Ao apontar uma ameaça pública resistente à legalização, o levantamento reforça a urgência de estratégias preventivas e orientações mais claras para motoristas, enquanto a maconha permanece em ascensão como fenômeno social e legislativo.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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