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Ciência & Exploração

Pesquisa revela como supercontinente expôs nióbio raro

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Londres — InkDesign News — Uma pesquisa recente publicada na revista Geological Magazine revelou a descoberta de uma gigantesca fonte de nióbio — metal essencial para a tecnologia moderna — na Província de Aileron, Austrália Central. O estudo indica que essas reservas se formaram há cerca de 830 milhões de anos, quando o supercontinente Rodínia se fragmentou.

O Contexto da Pesquisa

Atualmente, 90% do nióbio mundial provém de uma única mina no Brasil, enquanto o restante vem do Canadá. O metal, utilizado em ligas de aço e equipamentos como scanners de ressonância magnética, é predominantemente extraído de carbonatitos, rochas ricas em minerais vindas do manto terrestre. O novo mapeamento das jazidas australianas pode ajudar a identificar outros depósitos no futuro.

“Embora pequenas quantidades de nióbio possam ser encontradas em diversos tipos de rocha, as quantidades economicamente viáveis para extração industrial provêm principalmente de carbonatitos — rochas cristalinas compostas majoritariamente por carbonato magmático.”

(“Although small amounts of niobium can be found encased in various types of rock, the quantities required for economic and industrial extraction are primarily sourced from carbonatites — crystalline rocks that consist mainly of magmatic carbonate.”)

— Maximilian Dröllner, Pesquisador em Sedimentologia, Universidade de Göttingen

Resultados e Metodologia

A equipe identificou dois depósitos de nióbio — Luni e Crean — estimados em cerca de 200 milhões e 3,5 milhões de toneladas, respectivamente. A descoberta foi realizada por meio de perfurações com brocas diamantadas, seguidas de análises microscópicas e espectrométricas de amostras para datação isotópica.

“As análises revelaram uma ‘impressão digital clara do manto’, indicando que o magma carbonatítico responsável pela formação dos depósitos veio diretamente do manto terrestre.”

(“The analysis also revealed a ‘clear mantle fingerprint,’ […] which indicates that the carbonatite magma came from Earth’s mantle rather than from the crust.”)

— Maximilian Dröllner, Pesquisador em Sedimentologia, Universidade de Göttingen

A imagem abaixo, obtida durante o estudo, mostra cristais de pirocloro (principal mineral portador de nióbio, em preto), cercados por apatita (cinza claro) do depósito de Luni.

A datação indicou a formação dos carbonatitos entre 830 e 820 milhões de anos atrás, período associado à ruptura de Rodínia, que facilitou a ascensão do magma para regiões mais superficiais.

Implicações e Próximos Passos

A pesquisa demonstra a relação direta entre grandes movimentos tectônicos e a formação de depósitos estratégicos de nióbio, um metal chave para a indústria tecnológica e energética. A confirmação de que ambos os depósitos derivam da mesma fonte magmática cria um modelo geológico para buscas futuras.

“Mais pesquisas são necessárias para construir um mapa tridimensional dos depósitos, o que futuramente permitirá a extração do nióbio.”

(“Dröllner said more research is needed to construct a three-dimensional map of the deposits, which will eventually allow this niobium to be extracted.”)

— Maximilian Dröllner, Pesquisador em Sedimentologia, Universidade de Göttingen

Anthony E. Williams-Jones, professor de geologia em Montreal, não envolvido no estudo, observa que ainda não há dados sobre a extensão total desses depósitos nem como se distribuem pela área.

Especialistas avaliam que a descoberta redefine estratégias de prospecção e pode reduzir a concentração da produção mundial de nióbio. Futuras etapas incluirão estudos de mapeamento detalhado e avaliações de viabilidade para a indústria, além da busca por outros depósitos análogos globalmente.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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