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Ciência & Exploração

Pesquisa mostra que vitamina comum reduz risco de câncer de pele

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Nashville — InkDesign News — Um estudo analisou os efeitos preventivos do nicotinamida, uma forma de vitamina B3, sobre o risco de câncer de pele em veteranos dos Estados Unidos, oferecendo novas perspectivas para estratégias de prevenção da doença. Liderada por pesquisadores do Vanderbilt University Medical Center em colaboração com a Veterans Affairs (VA) Tennessee Valley Healthcare System, a pesquisa envolveu mais de 33 mil participantes e reforça achados preliminares importantes para a saúde pública.

O Contexto da Pesquisa

Desde 2015, dermatologistas têm recomendado a pacientes com histórico de câncer de pele que considerem a suplementação com nicotinamida como medida preventiva. Essa orientação baseou-se em um ensaio clínico inicial, que mostrou redução no surgimento de novos casos da doença entre os que usaram o suplemento. Entretanto, devido à ampla disponibilidade do composto sem prescrição, a documentação consistente de seu uso em grandes populações permaneceu um desafio, dificultando a confirmação desses resultados em escala.

Resultados e Metodologia

Para superar as limitações anteriores, a equipe acessou registros do VA Corporate Data Warehouse, onde o nicotinamida está inserido na lista oficial de medicamentos. O estudo examinou 33.833 veteranos que receberam uma dose básica de 500 miligramas do suplemento duas vezes ao dia, por mais de 30 dias, monitorando o aparecimento de carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular cutâneo.

Entre os participantes, 12.287 utilizaram nicotinamida e 21.479 não utilizaram. Os dados indicaram uma redução geral de 14% no risco de câncer de pele entre os usuários do suplemento. Notavelmente, em indivíduos que iniciaram o uso após o primeiro diagnóstico de câncer de pele, o risco foi reduzido em 54%. Contudo, esse benefício foi menos pronunciado quando o tratamento começou após múltiplos episódios da doença. O efeito protetor foi particularmente evidente para o carcinoma espinocelular.

Em relação aos pacientes imunossuprimidos por transplante de órgãos sólidos, o grupo de 1.334 indivíduos analisados não apresentou redução estatisticamente significativa no risco geral, ainda que a adoção precoce do nicotinamida tenha sido associada a menos casos de carcinoma espinocelular cutâneo.

“There are no guidelines for when to start treatment with nicotinamide for skin cancer prevention in the general population. These results would really shift our practice from starting it once patients have developed numerous skin cancers to starting it earlier. We still need to do a better job of identifying who will actually benefit, as roughly only half of patients will develop multiple skin cancers,”
(“Não existem diretrizes sobre quando iniciar o tratamento com nicotinamida para prevenção de câncer de pele na população geral. Esses resultados realmente mudariam nossa prática, de iniciar somente após o paciente desenvolver vários tumores, para fazê-lo mais cedo. Ainda precisamos aprimorar a identificação de quem realmente se beneficiará, pois apenas cerca de metade dos pacientes desenvolverá múltiplos cânceres.”)

— Lee Wheless, MD, PhD, professor assistente de Dermatologia e Medicina, Vanderbilt University Medical Center, e médico da VA Tennessee Valley Healthcare System

Implicações e Próximos Passos

Os autores destacam que a ausência de diretrizes claras e a imprevisibilidade sobre quem desenvolverá múltiplos tumores representam desafios para a implementação ampla da suplementação. Pesquisas futuras deverão enfocar métodos para prever quais pacientes terão maior benefício. Além disso, em grupos imunossuprimidos, a proteção não foi evidente de forma abrangente, sugerindo que outras estratégias preventivas devem ser consideradas.

“We still need to do a better job of identifying who will actually benefit, as roughly only half of patients will develop multiple skin cancers.”
(“Ainda precisamos aprimorar a identificação de quem realmente se beneficiará, pois apenas cerca de metade dos pacientes desenvolverá múltiplos cânceres.”)

— Lee Wheless, MD, PhD, Vanderbilt University Medical Center

O estudo recebeu apoio da Veterans Affairs e contou com contribuições de especialistas de Vanderbilt University, sinalizando uma colaboração estratégica entre instituições de referência em saúde e pesquisa clínica.

Diante das evidências apresentadas, a discussão sobre a inclusão da nicotinamida em protocolos preventivos deverá ganhar força nos próximos anos. Novos ensaios clínicos focados em diferentes perfis populacionais serão essenciais para consolidar essas descobertas e orientar práticas preventivas personalizadas em oncologia dermatológica.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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