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Ciência & Exploração

Pesquisa detecta ondas gravitacionais e confirma Einstein

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Livingston, Louisiana e Hanford, Washington — InkDesign News — Em 14 de setembro de 2015, cientistas do LIGO Scientific Collaboration detectaram ondas gravitacionais pela primeira vez, um momento histórico na observação direta das perturbações do espaço-tempo previstas por Albert Einstein há um século. A descoberta foi realizada em dois detectores idênticos localizados em Livingston (Louisiana) e Hanford (Washington), marcando uma virada paradigmática na astrofísica.

O Contexto da Pesquisa

As raízes desse avanço remontam à teoria da relatividade geral de Einstein, que previa que grandes massas aceleradas — como buracos negros em colisão — gerariam ondas através do tecido do universo. Embora Einstein considerasse impossível detectá-las, avanços tecnológicos e teóricos nas décadas seguintes mudaram esse cenário. Na década de 1970, o físico do MIT Rainer Weiss concebeu o uso de interferômetros, dispositivos capazes de captar minúsculas variações de comprimento causadas pela passagem das ondas gravitacionais. Para mitigar ruídos locais e validar sinais cósmicos, foram construídos dois detectores situados em extremos opostos dos Estados Unidos, com braços de 4 quilômetros de extensão.

Resultados e Metodologia

Após anos de busca infrutífera e aprimoramentos em sensibilidade instrumental, em setembro de 2015 o LIGO registrou um evento singular em ambas as instalações ao mesmo tempo. A detecção se apresentou como uma forte “chirp”, resultante da fusão de dois buracos negros ocorrida há cerca de 1,3 bilhão de anos. A variação medida foi mil vezes menor que o diâmetro de um núcleo atômico.

“I got to the computer and I looked at the screen. And lo and behold, there is this incredible picture of the waveform, and it looked like exactly the thing that had been imagined by Einstein.”
(“Acessei o computador e olhei para a tela. E eis que surge essa imagem impressionante da forma de onda, que parecia exatamente aquilo que Einstein havia imaginado.”)

— Rainer Weiss, físico, MIT

Em 11 de fevereiro de 2016, os cientistas confirmaram que o fenômeno detectado havia resultado da colisão de buracos negros, valendo a Weiss, Kip Thorne e Barry Barish o Prêmio Nobel de Física em 2017. Desde então, LIGO, junto aos experimentos Virgo (Europa) e KAGRA (Japão), já identificaram cerca de 300 colisões, incluindo fusões de três buracos negros e de estrelas de nêutrons.

Implicações e Próximos Passos

A detecção das ondas gravitacionais abriu uma nova era para a astronomia, permitindo investigar eventos cósmicos extremos sem depender apenas da luz. Em 2023, cientistas anunciaram a presença de um fundo de ondas gravitacionais permeando o universo, fruto de colisões recorrentes entre buracos negros.

“The discovery ushered in a whole new way to study the universe’s most extreme events.”
(“A descoberta inaugurou uma nova forma de estudar os eventos mais extremos do universo.”)

— LIGO Scientific Collaboration

Além de consolidar a conexão entre mecânica quântica e relatividade geral, as observações validaram previsões de Stephen Hawking sobre buracos negros, trazendo novas perspectivas à física fundamental. Pesquisadores preveem para a próxima década ainda maior sensibilidade dos instrumentos e detecções cada vez mais distantes, ampliando o conhecimento sobre a dinâmica do cosmos.

À medida que a tecnologia de detecção avança, a expectativa é que eventos ainda mais raros e distantes — e, talvez, novas formas de matéria estelar — passem a ser mapeadas e estudadas em detalhes, fortalecendo o papel das ondas gravitacionais como ferramenta essencial da astrofísica moderna.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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