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Ciência & Exploração

Pesquisa avalia tecnologia que transforma corpos em solo

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Seattle — InkDesign News — Uma alternativa ecológica e inovadora ao enterro tradicional está em destaque nos Estados Unidos: o processo de compostagem humana, técnica científica de transformação de corpos em solo fértil, tornou-se legal em 14 estados americanos, incluindo Nova Jersey, segundo matéria publicada recentemente. Instituições funerárias, como a Return Home Green Funeral Home, em Seattle, lideram essa metodologia baseada em otimização de processos naturais, completando o ciclo em até 90 dias.

O Contexto da Pesquisa

O questionamento sobre os impactos ambientais do sepultamento convencional e da cremação levou à busca por opções mais sustentáveis. Métodos tradicionais consomem recursos limitados, liberam poluentes, e ocupam espaços nos cemitérios urbanos. A compostagem humana propõe-se como resposta alinhada à ética ambiental, oferecendo uma solução que fecha o ciclo de vida de maneira útil à natureza. “Essencialmente, otimizamos o que já ocorreria na natureza”, explicou a diretora funerária Brienna Smith, chefe de operações na Return Home Green Funeral Home em Seattle.
(“Essentially, we’ve optimized what would happen in nature.”)— Brienna Smith, Chefe de Operações, Return Home Green Funeral Home

Resultados e Metodologia

O procedimento, chamado Redução Orgânica Natural (ou terramação), começa com a higienização do corpo com sabonetes naturais e o preparo em vestimenta compostável, criada à mão por familiares. Durante uma cerimônia opcional, entes queridos podem decorar o recipiente destinado ao processo, um vaso de policarbonato de aproximadamente 2,4 metros de comprimento por 1,1 metro de largura e altura.

O corpo é acomodado entre camadas de palha (isolamento), alfafa (fonte de nitrogênio) e serragem (controle de umidade). Tubulações de oxigênio estimulam a atividade microbiana, mantendo dentro do recipiente temperaturas superiores a 55°C por pelo menos 72 horas, etapa fundamental para eliminação de agentes patogênicos. O processo é continuamente monitorado quanto à temperatura, oxigenação e umidade. Diferente de outras instalações, os recipientes utilizados em Seattle não possuem rotação automática; uma máquina externa faz a redistribuição do conteúdo, promovendo homogeneidade e acelerando a decomposição.

Ao término, após aproximadamente três meses, os resíduos inorgânicos são removidos manualmente e reciclados, enquanto os fragmentos ósseos são moídos até atingir consistência uniforme. O material orgânico convertido permanece por mais 30 dias liberando dióxido de carbono antes de ser devolvido à família. O volume final resulta em cerca de 110 kg de solo rico em nutrientes.

“Nada é tão vivificante quanto isso. É uma escolha consciente para quem praticou a reciclagem e a compostagem durante toda a vida, alinhando morte e vivência.”
(“It’s the most beautiful thing I have ever seen—nothing is life-giving like this. It’s such a mindful choice for people who have lived their whole lives having recycled and composted. It’s a way for them to feel like their death is aligning with the way they lived.”)

— Brienna Smith, Chefe de Operações, Return Home Green Funeral Home

Implicações e Próximos Passos

A compostagem humana representa uma mudança significativa em práticas funerárias, proporcionando benefícios ambientais mensuráveis, como redução da emissão de poluentes e devolução de matéria orgânica ao solo. Segundo especialistas, a chegada desta técnica a mais estados americanos pode motivar regulamentações similares em outras regiões. O solo originado pode ser utilizado para projetos ambientais ou devolvido aos familiares. No caso da Return Home, por exemplo, parte do material é doado para uma área conservada de floresta local.

Pesquisadores avaliam que, caso popularizada, a tecnologia poderia influenciar políticas públicas de gestão ambiental e transformar o cenário dos ritos de passagem contemporâneos.

À medida que o campo avança, o desafio será ampliar o acesso à técnica e aprimorar marcos regulatórios, consolidando a compostagem como alternativa ética e sustentável aos métodos tradicionais de inumação.

Fonte: (Popular Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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