
São Paulo — InkDesign News — O relançamento da Peloton, após um período difícil, reflete a adaptação da indústria “tech” de fitness às novas dinâmicas de exercícios e ao crescente interesse em treinos de força.
Contexto e lançamento
A Peloton, conhecida por revolutionar a experiência de exercícios em casa durante a pandemia, está passando por uma metamorfose significativa. A popularidade das bikes ergométricas despencou com a reabertura das academias, levando muitos a se desfazerem de seus equipamentos. No entanto, a empresa está fazendo uma reviravolta, introduzindo o aplicativo Strength+ em beta no final do ano passado e se posicionando como uma marca focada em treinos de força.
Design e especificações
A nova linha de equipamentos da Peloton, que inclui bicicletas, máquinas de remo e esteiras, foi reimaginada para atender à tendência de cross-training. Todos os dispositivos agora possuem telas giratórias, permitindo alternar entre exercícios aeróbicos e de força. O destaque é o programa Peloton IQ, um sistema de inteligência artificial que rastreia e corrige os exercícios em tempo real, além de contar as repetições realizadas.
As novas máquinas também apresentam melhorias de áudio com alto-falantes da Sonos, conectividade Wi-Fi e Bluetooth, além de inovações como um suporte para celular e um ventilador integrado, que atendem a demandas de usuários antigos.
Repercussão e aplicações
A nova abordagem da Peloton se alinha às expectativas do consumidor atual, que busca flexibilidade e uma combinação de treinos de resistência e aeróbicos em casa. Contudo, o impacto do acompanhamento em tempo real proporcionado pelo Peloton IQ poderá transformar a forma como os usuários veem o treinamento de força, que frequentemente é considerado intimidante. “A tecnologia deve ajudar no fornecimento de feedback valioso para melhorar a técnica e a segurança”, afirma um especialista na área de fitness.
“O desafio será se essa inovação se mostrará acessível e eficaz para uma audiência mais ampla.”
(“The challenge will be whether this innovation proves accessible and effective for a broader audience.”)— Tomás Silva, Analista de Fitness, Corporação de Saúde Global
Os preços começam em R$ 8.300 para a Bike, R$ 17.500 para a Tread e R$ 17.600 para a Row. Além disso, a Peloton também anunciou aumentos nas tarifas de associação, agora em R$ 250 para o plano All-Access, R$ 150 para o App+ e R$ 90 para o App One.
À medida que as tendências de fitness continuam a evoluir, o sucesso da Peloton pode depender de sua capacidade de se adaptar rapidamente às preferências do consumidor e oferecer experiências de treinamento integradas e personalizadas.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)