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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou o hospital inteligente universitário Tiantan, localizado em Beijing, na China, onde está em visita oficial para conhecer inovações no cuidado ao paciente.
Contexto e objetivos
A utilização de tecnologias avançadas na saúde é um enfoque crescente em vários países, com objetivo de melhorar o atendimento e reduzir custos. O hospital inteligente Tiantan foi projetado para acompanhar o paciente após a internação ou consulta, tornando o cuidado contínuo e eficiente. No Brasil, o Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil) planeja implementar um projeto semelhante em São Paulo, visando oferecer um modelo de atendimento de saúde que integre diversas especialidades.
Metodologia e resultados
A proposta do hospital em São Paulo envolve a construção de uma unidade que contará com 800 leitos dedicados a casos de emergência em áreas como neurologia, neurocirurgia e cardiologia. O modelo do ITMI-Brasil busca inspiração em hospitais inteligentes da China e da Índia, com o intuito de garantir rapidez e eficácia no atendimento. O financiamento para a construção do hospital será solicitado ao Banco de Desenvolvimento dos Brics, com retorno previsto até o final deste ano.
“O hospital inteligente permitirá integração com a rede de atenção em todas as etapas – da atenção primária ou serviços de urgência e emergência até alta complexidade -, garantindo cuidado mais rápido, eficaz e humano. É a tecnologia a serviço do SUS, do médico ao paciente, da formação profissional à assistência.”
(“The smart hospital will allow integration with the attention network at all stages – from primary care or urgent and emergency services to high complexity, ensuring faster, more effective, and humane care. It is technology at the service of SUS, from doctor to patient, from professional training to assistance.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
Implicações para a saúde pública
O desenvolvimento do hospital inteligente em São Paulo representa uma oportunidade significativa para melhorar a aplicação de tecnologias na saúde pública, permitindo uma abordagem mais coordenada e eficiente. A expectativa é que a implementação desse modelo transforme a qualidade do atendimento, reduzindo tempos de espera e melhorando resultados clínicos. As integrações entre diferentes níveis de saúde serão cruciais para maximizar a eficácia do novo modelo.
“O paciente volta para casa, o hospital registra todas as suas informações, os médicos debatem os casos e ele espera a consulta. Isso reduz gastos e melhora a qualidade do atendimento.”
(“The patient goes home, the hospital records all their information, the doctors discuss the cases, and they wait for the consultation. This reduces costs and improves the quality of care.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
As recomendações para as políticas de saúde incluem o fortalecimento de parcerias com instituições tecnológicas e a ampliação de investidas na capacitação profissional, preparando os profissionais para atuarem em um ambiente de saúde cada vez mais digitalizado. Espera-se que o modelo proposto sirva de referência para futuras iniciativas em outras regiões do Brasil.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)