São Paulo — InkDesign News — A Oi, atualmente sob recuperação judicial, reportou um lucro líquido de R$ 1,67 bilhão no primeiro trimestre de 2024, revertendo um prejuízo de R$ 2,78 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Panorama econômico
O cenário econômico global tem mostrado sinais de recuperação, mas persistem incertezas com a alta da inflação e as políticas monetárias apertadas adotadas por diversos bancos centrais. A Oi, que atravessa um processo de recuperação judicial, evidencia um movimento positivo em meio a esse quadro. A venda de sua operação de banda larga para a V.tal em fevereiro foi um divisor de águas, resultando em um ganho significativo que impactou diretamente seu resultado financeiro.
Indicadores e análises
A Oi registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,268 bilhões, em contraste com um resultado negativo de R$ 204 milhões no ano anterior. Entretanto, o Ebitda de rotina, excluindo o efeito X, mostrou um resultado negativo de R$ 433 milhões, representando uma deterioração de 158%. A receita líquida totalizou R$ 1,43 bilhão, uma retração de 34,3%, impulsionada pela perda de receitas nas operações de banda larga e televisão por assinatura.
A Oi teve consumo de R$ 523 milhões do caixa, alta de 54%
(“Oi had a cash consumption of R$ 523 million, an increase of 54%.”)— Oi, Relatório Financeiro
Impactos e previsões
As recentes mudanças na Oi têm implicações significativas para o setor de telecomunicações. Com uma dívida líquida de R$ 9,8 bilhões, 61% inferior ao mesmo período do ano anterior, a empresa está em um caminho de recuperação, embora ainda enfrente desafios relacionados ao consumo elevado de caixa e à manutenção de redes antigas. Especialistas preveem que a consolidada redução das dívidas poderá facilitar novos investimentos e uma possível melhoria no serviço ao consumidor.
Em um ambiente competitivo, a Oi precisa se adaptar rapidamente às demandas do mercado e considerar novas estratégias para reverter a perda de receitas. A continuidade na recuperação e as propostas de inovação nos serviços são cruciais para a sustentabilidade do negócio.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)
