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Ciência & Exploração

Novo estudo analisa quanto tempo o DNA pode durar

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Brasília — InkDesign News — Pesquisadores avançam no entendimento sobre a longevidade do DNA, afirmando que, mesmo em condições ideais, a molécula não sobrevive mais do que alguns milhões de anos. O estudo, realizado por centros de pesquisa da Dinamarca, Espanha e Estados Unidos, lança luz sobre os limites da investigação genética de fósseis e redefine possibilidades para reconstruir a história evolutiva de animais e seres humanos.

O Contexto da Pesquisa

A busca por DNA antigo movimenta a ciência desde 1984, quando os primeiros fragmentos foram extraídos de um espécime de quagga, espécie extinta aparentada à zebra. A partir dos anos 1990, com o sucesso popular do romance “Jurassic Park”, cresceu o interesse público e científico em recuperar material genético de eras remotas e buscar respostas sobre organismos extintos. Pesquisadores, como Tom Gilbert, diretor no Center for Evolutionary Hologenomics da University of Copenhagen, notaram que expectativas sobre a longevidade do DNA flutuavam ao sabor de avanços técnicos e culturais do período.

“It’s less than people thought in the early ’90s but more than people thought in the early 2000s.”
(“É menos do que se pensava no início dos anos 1990, mas mais do que se imaginava nos anos 2000.”)

— Tom Gilbert, Diretor, Center for Evolutionary Hologenomics, University of Copenhagen

Resultados e Metodologia

Em 2012, uma equipe internacional modelou a degradação do DNA em ossos de aves extintas da Nova Zelândia, concluindo que a “meia-vida” do DNA — período em que metade das ligações se rompe — é de aproximadamente 521 anos. Sob as melhores condições ambientais, como congelamento permanente e baixa umidade, o DNA pode persistir por até 6,8 milhões de anos, mas dificilmente além disso. O recorde atual para o DNA mais antigo sequenciado é de um ecossistema da Groenlândia, datado de 2,4 milhões de anos.

A pesquisa destaca que fatores ambientais como frio extremo, ausência de luz e umidade mínima são determinantes para a conservação do material genético. No entanto, áreas tropicais, caso do continente africano, apresentam condições adversas para a preservação de DNA, limitando a análise de ancestrais humanos distantes.

“The best conditions for ancient DNA preservation are cold, dark, dry and recent.”
(“As melhores condições para preservação de DNA antigo são frio, escuridão, secura e recente.”)

— Jennifer Raff, Antropóloga Biológica, University of Kansas

Implicações e Próximos Passos

O limite para a preservação de DNA impossibilita a obtenção de material diretamente de dinossauros e restringe drasticamente a análise de ancestrais humanos além de algumas centenas de milhares de anos — a exemplo do DNA mais antigo recuperado de um parente humano, datado de 400 mil anos na Espanha. Avanços recentes em paleoproteômica, o estudo de proteínas antigas, têm permitido acesso indireto a informações genéticas de espécies extintas há até 3,5 milhões de anos, mas sem a riqueza contida no DNA completo.

A comunidade científica mostra expectativa de que depósitos sob camadas de gelo antártico ou novas regiões de permafrost possam guardar fragmentos de DNA ainda mais antigos, desde que suficientemente íntegros para identificação. Exemplo disso é a esperança de encontrar DNA de Homo erectus em regiões fora do eixo africano, onde condições ambientais são mais favoráveis.

Ao final, permanece a incerteza sobre o potencial de novas descobertas, mas a previsão é cautelosa quanto ao surgimento de tecnologias capazes de ressuscitar espécies tão antigas quanto os dinossauros. O foco agora se volta à ampliação de técnicas de extração e análise, e ao estudo complementar de proteínas e marcadores moleculares alternativos.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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