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A Nigéria está discutindo com a Petrobras a possibilidade de exploração de petróleo em águas profundas, anos após a estatal brasileira ter deixado o país africano. O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, afirmou que a Petrobras demonstrou interesse em voltar a operar na nação, almejando uma área de fronteira em águas profundas.
Panorama econômico
No contexto global, o aumento da demanda por energia e a necessidade de segurança energética têm levado países a reavaliar suas parcerias. A busca por investimentos em setores vitais como energia, saúde, cultura e agricultura ocorre em um cenário de recuperação econômica pós-pandemia, onde a inflação elevou a atenção sobre a exploração de recursos naturais. O Brasil está se preparando para sediar eventos importantes como a cúpula dos Brics e a COP30, promovendo a possibilidade de atração de investimentos da Nigéria.
Indicadores e análises
Historicamente, a Petrobras iniciou suas operações na Nigéria em 1998, na região do Delta do Níger, mas vendeu suas participações há mais de uma década. As conversas atuais incluem potenciais aquisições de ativos africanos de grandes empresas como ExxonMobil, Shell e TotalEnergies. A proposta de voltar aos negócios nigerianos ocorre em um ambiente onde os preços do petróleo têm mostrado volatilidade, refletindo tensões geopolíticas e mudanças climáticas que impactam a produção global.
Impactos e previsões
O retorno da Petrobras à Nigéria pode influenciar significativamente tanto a indústria petrolífera local quanto os preços globais do petróleo. Especialistas acreditam que, caso as conversas avancem, o fluxo de investimentos ajudará não apenas a atender à demanda local, mas também poderá contribuir para a estabilização da economia nigeriana. “A Petrobras não está mais ativa na Nigéria, mas está muito interessada em voltar à Nigéria”, comenta Tuggar.
“A Petrobras não está mais ativa na Nigéria, mas está muito interessada em voltar à Nigéria”
(“Petrobras is no longer active in Nigeria, but is very interested in returning to Nigeria”)— Yusuf Tuggar, Ministro das Relações Exteriores da Nigéria
Os próximos passos irão determinar a concretização desta parceria, com possíveis influências nas negociações de mercado e no setor energético global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)