NASA seleciona 10 locais para observar estrelas na América do Norte

São Paulo — InkDesign News — Estudiosos alertam que mais de 80% da população mundial vive sob céus poluídos por luz, dificultando o deleite noturno das estrelas que outrora iluminavam as noites. Observações recentes ressaltam que, nos Estados Unidos, a maioria não consegue mais vislumbrar a Via Láctea, ocultada pelo brilho de ruas e lâmpadas. Portanto, locais onde a escuridão ainda prevalece assumem importância vital na astronomia e no lazer.
Detalhes da missão
Um dos fenômenos mais carregados de sentido para os amantes da astronomia é a busca por locais ideais para a observação das estrelas. A escala de Bortle, que classifica os céus de 1 a 9, é fundamental neste contexto. Céus classificados como Bortle 1 permitem a observação da Via Láctea de forma tão nítida que “podem lançar sombras”
(“can cast shadows”) — Observatório Nacional, Astrônomo. Entretanto, os céus Bortle 7 ou superiores tornam a experiência quase impossível.
Tecnologia e objetivos
Para alcançar a verdadeira escuridão, mapas de poluição luminosa são ferramentas essenciais. O planejamento para visitas deve coincidir com a lua nova, preferencialmente durante a semana anterior ou nas noites subsequentes, evitando assim que o luar ofusque as estrelas. Entre os principais locais de observação nos EUA estão o Parque Nacional de Cherry Springs, na Pensilvânia, e o Monumento Nacional Natural Bridges, em Utah. Este último foi o primeiro parque a ser reconhecido como um Local Internacional de Céus Escuros, destacando-se na preservação da escuridão ao redor da natureza e da via láctea.
Próximos passos
A exploração dos céus escuros deve prosseguir com iniciativas de conservação e eventos astronômicos, promovendo uma aproximação maior entre os astrônomos e o público. O Festival do Céu Escuro, realizado anualmente em Jasper, Alberta, é um exemplo de como as comunidades podem unir esforços para celebrar a observação astronômica. “A programação de eventos de observação pública é uma oportunidade de difundir conhecimento e despertar o interesse científico”
(“is a breeding ground for public interest and scientific engagement”) — Sarah Thorne, coordenadora do festival.
Estes locais não apenas favorecem a astrofotografia e a descoberta de novas constelações, mas também são essenciais para manter viva a conexão do ser humano com o cosmos. A preservação de céus escuros promove um ambiente calmo e introspectivo, onde a ciência e a contemplação convergem, ampliando nosso entendimento do universo e de nosso lugar nele.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)