
São Paulo — InkDesign News — Na noite de sábado, 5 de julho, surge uma oportunidade rara de observar a “Alça Dourada” no satélite natural da Terra, um fenômeno que ocorre quando a luz solar atinge as montanhas da Lua.
Detalhes da missão
Na data mencionada, o terminador lunar — a linha que separa o dia da noite na superfície lunar — posiciona-se levemente a oeste do Sinus Iridum (Baía das Chuvas), localizado na região noroeste da Lua. A iluminação perfeita do sol destaca os picos orientais da vasta cadeia montanhosa Montes Jura, criando o arco dourado conhecido como “Golden Handle” (Alça Dourada).
Tecnologia e objetivos
Para observar este fenômeno de maneira eficaz, recomenda-se o uso de binóculos com aumento de 15×70 montados em um tripé ou um telescópio com abertura de pelo menos 6 polegadas. Esses instrumentos permitirão não apenas visualizar a Alça Dourada, mas também detalhes da cadeia de montanhas Montes Jura e da cratera Bianchini adjacente.
A recomendação de equipamentos focado no fenômeno lunar é crucial para uma apreciação visual aprimorada.
(“The recommendation for equipment focused on the lunar phenomenon is crucial for an enhanced visual appreciation.”)— Especialista em Astronomia, Ciência Astronômica
Próximos passos
Além da observação da Alça Dourada, os entusiastas devem direcionar seus telescópios para a Cratera Copernicus, que possui cerca de 57 milhas (93 quilômetros) de diâmetro. A posição do sol proporcionará sombras pronunciadas ao longo da borda oriental da cratera, ressaltando os raios de materiais ejectados que foram lançados durante sua formação há aproximadamente 800 milhões de anos.
A visualização detalhada da Cratera Copernicus representa uma oportunidade singular no entendimento da formação da superfície lunar.
(“The detailed visualization of Copernicus Crater represents a unique opportunity to understand the formation of the lunar surface.”)— Astrônomo, Centro de Pesquisa Lunar
Essas atividades de observação lunar não apenas enriquecem o conhecimento sobre os ciclos e fenómenos do nosso satélite, mas também incentivam um maior envolvimento da comunidade científica nacional na exploração do espaço.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)