
São Paulo — InkDesign News — Em um fenômeno astronômico surpreendente, auroras boreais tomaram os céus dos Estados Unidos entre os dias 14 e 15 de setembro de 2025, provocadas por uma forte tempestade geomagnética de nível G3, resultante de uma “ilha secreta” localizada dentro de um buraco coronal.
Detalhes da missão
Durante esse evento inusitado, astrofísicos observaram que previsões anteriores sugeriam tempestades geomagnéticas de nível G1 a G2, originadas de um buraco coronal em forma de borboleta. No entanto, a chegada do vento solar transformou a expectativa de uma ocorrência moderada em uma forte tempestade G3, surpreendendo cientistas e entusiastas.
O doutor Tamitha Skov, especialista em clima espacial, explicou: “O que causou a grande tempestade solar foi este buraco coronal, que é imprevisível devido a uma mudança súbita em sua polaridade”. O fenômeno, que se desdobrou ao longo de seis horas, gerou paisagens noturnas deslumbrantes com luzes dançantes no céu.
Tecnologia e objetivos
As tempestades geomagnéticas são classificadas usando uma escala G, que mede a intensidade de G1 (menor) a G5 (extremo). O impacto dessas tempestades ocorre quando o vento solar interage com o campo magnético da Terra, provocando reações com gases atmosféricos, resultando em exibições luminosas vívidas. “Pequenas mudanças como essa podem realmente fazer uma grande diferença e mudar uma situação sem relevância em uma tempestade solar de nível G3″, afirmou Skov.
Os pesquisadores também destacaram que as auroras, que normalmente aparecem em latitudes elevadas, foram visíveis em estados tão ao sul quanto Texas e Nova York, ampliando o alcance dessas manifestações naturais.
Próximos passos
Os especialistas pretendem acompanhar novas previsões de clima espacial, continuando a analisar a atividade solar e seus efeitos na Terra. Skov recomenda que entusiastas do céu assistam a previsões regulares, disponíveis em seu canal no YouTube, para não perder eventos futuros. O impacto dessas tempestades em fenômenos eletromagnéticos, comunicação e sistemas de navegação também será objeto de estudo contínuo.
A energia é liberada como luz, produzindo as coloridas exibições vistas no céu noturno.
(“This energy is released as light, producing the colorful displays seen in the night sky.”)— Dr. Tamitha Skov, Físico do Clima Espacial
Esses eventos não apenas encantam observadores do céu, mas também oferecem valiosos dados para entender melhor as interações entre o sol e a Terra, ampliando nosso conhecimento sobre a mecânica espacial e os efeitos climáticos associados.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)