
Localidade — InkDesign News — Satélites da NASA monitoraram grandes rachaduras na geleira marinha do Golfo de Amundsen, localizado no extremo norte do Canadá, revelando detalhes sobre as mudanças sazonais do gelo do mar e suas implicações para a navegação na região.
Detalhes da missão
A missão de monitoramento foi realizada por meio do sensor MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) do satélite Terra da NASA, que capturou imagens do Golfo de Amundsen em junho de 2025. O sensor registrou a separação do gelo marinho, crucial para entender as alterações climáticas na região. O Golfo de Amundsen, nomeado em homenagem ao explorador norueguês Roald Amundsen, continua a representar desafios para a navegação devido às suas características geográficas e climáticas.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos de monitoramento da NASA são vitais para a compreensão das tendências do gelo marinho, que se fragmenta e derrete devido ao aquecimento global. A tecnologia embarcada no satélite Terra permite uma análise detalhada das mudanças no ambiente ártico. Especialistas da NASA observam que “muito do gelo marinho ainda está ‘preso’ à costa, mas outros fragmentos migraram para o Mar de Beaufort”
(“much of the sea ice is still ‘fastened’ to the coastline, but other chunks have migrated into the Beaufort Sea.”)— NASA Earth Observatory.
Próximos passos
A equipe de pesquisa planeja continuar o monitoramento das condições do gelo marinho ao longo dos próximos meses, utilizando dados de múltiplas fontes para compor um quadro mais abrangente da situação. Com a elevação das temperaturas e as mudanças no clima, as observações se tornam mais urgentes. “A ciclo de desagregação habitual começa em março”
(“The cycle usually begins in March 2025.”)— NASA Earth Observatory.
Essa vigilância constante não apenas facilita a navegação em águas desafiadoras, mas também se mostra crucial para a conservação das características naturais da região, contribuindo para o avanço do conhecimento humano sobre as mudanças climáticas e seus efeitos nos ecossistemas árticos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)