São Paulo — InkDesign News — Em 7 e 8 de agosto, as luzes do norte podem iluminar o céu de várias partes dos Estados Unidos e do Canadá, devido a uma ejeção de massa coronal (CME) que deve afetar o campo magnético da Terra, conforme relataram cientistas da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e do Centro de Previsão do Tempo Espacial da NOAA.
Detalhes da missão
A previsão indica que a CME deverá fazer uma aproximação ao nosso planeta, com a possibilidade de iniciar impactos geomagnéticos a partir das 11:00 p.m. EDT (03:00 GMT) de 7 de agosto. Os meteorologistas preveem tempestades geomagnéticas de intensidade entre G1 (leve) e G2 (moderada) no dia 8, com uma leve chance de atingir níveis G3 (forte). Esses eventos poderiam permitir a visualização de auroras em latitudes mais ao norte, desde que as condições climáticas e de escuridão sejam favoráveis.
Tecnologia e objetivos
Os pesquisadores do SWPC e do Met Office do Reino Unido enfatizam a natureza imprecisa das previsões, dado que a CME pode ou não desenvolver atividade geomagnética significativa ao atingir a Terra. Como mencionado, os astrônomos estão monitorando a velocidade e a orientação magnética da CME, que são fatores cruciais para a potencial formação das auroras boreais. Como descrito por um especialista:
“Mesmo um leve impacto pode ser suficiente para desencadear auroras, dependendo de como a CME chegará ao campo magnético da Terra.”
(“Even a glancing blow could be enough to trigger auroras, depending on the CME’s speed and magnetic orientation when it arrives.”)— Meteorologista, NOAA
Próximos passos
Os astrônomos permanecem otimistas sobre o potencial de visualização das auroras nesta e na próxima noite, recomendando que residentes nos 18 estados americanos mais ao norte busquem um local com pouca poluição luminosa para maximizar suas chances. O aplicativo “My Aurora Forecast & Alerts” é uma ferramenta sugerida para obter previsões atualizadas e alertas, potencializando a experiência de observação. Outro aplicativo recomendado é o “Space Weather Live”, que fornece uma visão aprofundada das condições climáticas espaciais.
Os próximos dias são críticos para astrofísicos e entusiastas da astronomia, com observações bem-sucedidas contribuindo para melhor compreensão das interações entre o vento solar e o campo magnético terrestre. As auroras boreais não apenas fascinam o público, mas também oferecem dados valiosos para estudos futuros sobre clima espacial e suas implicações na eletrônica e comunicação terrestre.
Fonte: Space.com – Space & Exploração
