
São Paulo — InkDesign News — A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) anunciou uma previsão de tempestade geomagnética de nível G2 para 14 de junho, que pode possibilitar a visualização de auroras boreais em locais como Nova York e Idaho, dependendo das condições atmosféricas.
Detalhes da missão
A tempestade geomagnética esperada resulta de uma interação de regiões co-rotacionantes (CIR), causadas por correntes de vento solar divergentes. No dia 14 de junho, o índice Kp — medidor de atividade geomagnética — deve atingir um pico de 5.67, indicando uma forte atividade que pode permitir visões de auroras em latitudes mais baixas. A NOAA utiliza uma escala de tempestades geomagnéticas que vai do G1 (menor) ao G5 (extremo).
Tecnologia e objetivos
O fenômeno é gerado, em grande parte, por um grande buraco coronal que agora está na frente da Terra. Buracos coronais permitem que ventos solares de alta velocidade escapem, criando potencial para aumentar a atividade geomagnética. Esses eventos são monitorados por instrumentos avançados na Terra e no espaço, que coletam dados sobre o vento solar e suas interações com o campo magnético terrestre.
“A combinação de um buraco coronal com uma região de interação co-rotacionante pode amplificar os efeitos de tempestades geomagnéticas.”
(“The combination of a coronal hole with a co-rotating interaction region can amplify geomagnetic storm effects.”)— Meteorologista, NOAA
Próximos passos
Os especialistas da NOAA continuarão monitorando as condições espaço-atmosféricas nos dias que antecedem a tempestade geomagnética. Recomenda-se que os entusiastas de fenômenos naturais verifiquem as previsões diárias para identificar oportunidades de avistamento de auroras. Aplicativos como “My Aurora Forecast & Alerts” e “Space Weather Live” são indicados para aqueles que buscam atualizações em tempo real sobre a ocorrência de auroras.
“Devemos estar atentos às mudanças rápidas no clima espacial, pois elas afetam diretamente a nossa observação.”
(“We must be vigilant to rapid changes in space weather, as they directly affect our observation.”)— Cientista, Centro de Previsão de Tempo Espacial, NOAA
Essas previsões refletem um avanço significativo no entendimento dos fenômenos que cercam a interação entre a Terra e o espaço, contribuindo para o conhecimento humano na exploração espacial e suas implicações. A possibilidade de observar auroras em regiões onde normalmente são invisíveis destaca a complexidade e a beleza da dinâmica cósmica.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)