
São Paulo — InkDesign News — A atividade solar pode ter atingido o pico, mas isso não implica que a temporada de auroras esteja diminuindo. Os anos após o máximo solar têm se revelado emocionantes para os observadores do céu.
Detalhes da missão
Os ciclos solares seguem um ritmo de aproximadamente 11 anos, culminando em um período conhecido como máximo solar, antes de se desvanecer em um mínimo solar. No entanto, a Terra não experimenta esse processo de maneira tranquila, mas sim turbulenta, o que se mostra favorável para os caçadores de auroras.
“É uma boa notícia para os caçadores de auroras, pois a atividade auroral atinge o pico alguns anos após o máximo solar.”
(“It’s good news for aurora chasers as peak auroral activity occurs a few years after solar maximum.”)— Pål Brekke, Físico solar, Agência Espacial Norueguesa
Tecnologia e objetivos
Após o máximo solar, buracos coronais longos e persistentes, regiões mais frias e escuras na atmosfera solar que liberam vento solar de alta velocidade, tornam-se mais comuns. O fenômeno conhecido como “último suspiro” do sol pode ocorrer cerca de dois a três anos antes do mínimo solar, com grupos de manchas solares complexas que podem gerar erupções poderosas e repetidas.
“As chances de termos outro grande G5 com esses últimos suspiros são bastante altas.”
(“The chances of us getting another big G5 with these last gasps are pretty high.”)— Tamitha Skov, Física de clima espacial
Próximos passos
À medida que entramos na fase de declínio do ciclo solar 25, as expectativas para os caçadores de auroras são otimistas. A combinação de atividades geomagnéticas intensificadas e a possibilidade de um “último suspiro” podem proporcionar noites memoráveis de visualização. Não obstante, a atividade geomagnética também traz desafios, como a interferência em sistemas de navegação e comunicação.
Em suma, permanece um horizonte promissor para a observação das auroras, sendo que estes fenômenos não apenas embelezam o céu, mas também alertam para a complexidade da interação solar com a Terra, contribuindo para o avanço na compreensão dos sistemas solares.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)