
São Paulo — InkDesign News — Em 25 de junho, a possibilidade de observar as auroras boreais se acentua, com um fenômeno geomagnético gerado por um fluxo de vento solar proveniente de um buraco coronal no Sol, afetando potencialmente 14 estados dos EUA.
Detalhes da missão
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo Espacial da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), a previsão indica que o índice Kp, que mede a atividade geomagnética, poderá atingir 5,67, qualificando-se como uma tempestade geomagnética moderada G2. Este fenômeno pode permitir a visualização das auroras até em estados como Nova York, Oregon e Dakota do Sul, principalmente em localidades com céu escuro e baixa poluição luminosa.
Tecnologia e objetivos
A NOAA enfatiza que, apesar da atividade solar estar relativamente baixa, “um vento rápido é esperado para chegar” no final do dia 25 de junho, aumentando as chances de auroras em latitudes altas. As condições, no entanto, podem ser prejudicadas pela proximidade do solstício de junho, resultando em noites curtas e crepúsculo prolongado, o que pode dificultar a observação. A lista de 14 estados que apresentam maior possibilidade de visualizar as auroras inclui:
- Alaska
- Minnesota
- North Dakota
- Montana
- Maine
- Michigan
- Wisconsin
- Vermont
- New Hampshire
- Washington
- Oregon
- Idaho
- New York
- South Dakota
Próximos passos
Para quem reside em um dos estados indicados, recomenda-se procurar locais com visão para o norte, longe da poluição luminosa. O melhor horário para tentar observar as auroras será por volta da 1 a.m. no horário local, considerando que, durante os meses de verão, o período de escuridão para a observação se reduz. “Lembre-se, as auroras podem ser caprichosas. Às vezes, aparecem muito mais ao sul do que o previsto, e em outras ocasiões mal se manifestam”, alerta a NOAA.
“Um vento rápido é esperado para chegar”
(“a fast wind is expected to arrive”)— NOAA, Centro de Previsão de Tempo Espacial
Este fenômeno geomagnético, ainda que de intensidade moderada, pode contribuir significativamente para o avanço do conhecimento sobre as interações entre a atmosfera terrestre e a atividade solar, ampliando a compreensão sobre eventos espaciais e suas repercussões na Terra.
“As auroras podem ser caprichosas”
(“auroras can be fickle”)— NOAA, Centro de Previsão de Tempo Espacial
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)