
São Paulo — InkDesign News — No dia 17 de fevereiro de 2026, um eclipse solar anular será visível a partir de uma remota região da Antártica, onde a lua cobrirá 96% do centro do sol, formando um “anel de fogo” por até 2 minutos e 20 segundos.
Detalhes da missão
O caminho do eclipse será restrito a regiões isoladas da Antártica, podendo ser observado por um número limitado de pessoas. A passagem do eclipse terá a duração total de cerca de 59 minutos, com seu pico às 12:41 UTC. As principais localidades de observação incluem a Estação Concordia, onde o “anel de fogo” será visível por 2 minutos e 1 segundo, e a Estação Mirny, que poderá observar o fenômeno por 1 minuto e 52 segundos.
Tecnologia e objetivos
A Estação Concordia, uma instalação de pesquisa franco-italiana com apenas 16 cientistas, é considerada o melhor local para observar o fenômeno, apesar das temperaturas extremas que podem chegar a -80 graus Celsius. Um dos objetivos da observação é calibrar satélites de observação da Terra, utilizando um complicado sistema de medição atmosférica que inclui torres e telescópios. “É possível que apenas algumas pessoas vejam este eclipse da zona anular”, explicou Jay Anderson, meteorologista especializado em eclipses.
A cobertura de nuvens é provável, tornando difícil a observação do fenômeno da superfície.
(“Cloud cover is likely, making it difficult to observe the phenomenon from the surface.”)— Jay Anderson, Meteorologista
Próximos passos
Pesquisadores e cientistas estão se preparando para o evento, realizando investigações sobre as condições climáticas e suas implicações para a observabilidade do eclipse. Expectativas de eventos similares já estão sendo discutidas, como o eclipse anular que ocorrerá no dia 6 de fevereiro de 2027. A Antártica, sendo um dos lugares mais frios da Terra, apresenta desafios logísticos significativos para pesquisadores e turistas, limitando o acesso a condições climáticas adversas.
Este eclipse é um marco importante para a exploração científica, pois oferece uma oportunidade rara para o estudo da interação entre luz solar e fenômenos atmosféricos nas condições extremas da Antártica.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)