
São Paulo — InkDesign News — No próximo dia 20 de junho, o solstício de verão marcará o início do verão no hemisfério norte, quando o Sol alcançará seu ponto mais alto no céu em relação ao equador celeste. Este fenômeno ocorrerá às 22h42 EDT (02h42 GMT do dia 21). Na ocasião, o Sol estará posicionado diretamente sobre o Trópico de Câncer, aproximadamente 1.400 milhas (890 km) ao sul de Tóquio, Japão.
Detalhes da missão
Durante o solstício, em latitudes médias do hemisfério norte, o Sol nunca aparece diretamente acima dos observadores. Por exemplo, em Filadélfia, o Sol atingirá seu ponto mais alto no céu, a 73 graus acima do horizonte sul, ao meio-dia. Esse ângulo pode ser visualizado como mais de “sete punhos” estendidos a braço, conferindo ao dia uma duração de exatamente 15 horas de luz solar.
Tecnologia e objetivos
Além de afetar a duração do dia, a posição do Sol também influencia o crepúsculo. Nas latitudes mais altas, o crepúsculo da manhã e da noite pode durar mais de duas horas, fazendo com que o céu permaneça escuro por apenas cinco horas. Um fenômeno interessante é que o nascer mais cedo e o pôr mais tarde do Sol não coincidem com o solstício. O nascer do Sol aconteceu em 14 de junho, enquanto o pôr do Sol será no dia 27 de junho.
Próximos passos
Embora muitos acreditem que a Terra se aproxima do Sol nessa época do ano, o oposto é verdadeiro. O apogeu, o ponto mais distante da Terra em relação ao Sol, ocorrerá em 3 de julho. Nesse dia, a distância será de 94.502.939 milhas (152.087.738 km). As diferenças de distância entre o periélio, ocorrido em 4 de janeiro, e o apogeu resultam em variações significativas na radiação solar recebida pela Terra, que pode chegar a quase 7%. Apesar desses fatores, a disposição das grandes massas de terra no hemisfério norte tende a resultar em invernos mais frios e verões mais quentes em comparação ao hemisfério sul.
“É um equívoco comum pensar que a Terra está mais próxima do Sol no verão. Na verdade, estamos mais distantes.”
(“Most people are probably under the impression that the Earth is closest to the sun in its orbit at this time of year, but actually, it is just the opposite.”)— Joe Rao, Instrutor, Hayden Planetarium
Esses fenômenos celestes e suas repercussões evidenciam a complexidade dos ciclos naturais da Terra e a importância do estudo contínuo da astronomia para compreender as mudanças nos ecossistemas. Este conhecimento é crucial para a exploração espacial e para a conscientização sobre as variações climáticas em nosso planeta.
“Os efeitos da mudança na posição do Sol tornam-se mais perceptíveis no final do verão.”
(“In fact, when autumn officially arrives on Sept. 22, the sun for Philadelphians will be setting a few minutes before seven in the evening.”)— Joe Rao, Instrutor, Hayden Planetarium
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)