
São Paulo — InkDesign News — A observação do céu revela padrões atemporais que fascinam a humanidade. Com a transição das constelações, podemos testemunhar um espetáculo celestial, onde antigos agrupamentos de estrelas desaparecem à medida que novos surgem no horizonte.
Detalhes da missão
A movimentação das estrelas se dá em um ciclo previsível, com a Terra realizando uma rotação completa em sua própria órbita a cada 23 horas e 56 minutos. Essa rotatividade provoca um fenômeno em que um dado conjunto de constelações aparece em um local semelhante no céu aproximadamente duas horas antes a cada mês. Em resumo, a cena celeste que observamos às 23h em meados de abril, já está visível ao entardecer em meados de maio.
Tecnologia e objetivos
Antigos astrônomos utilizavam a imensidão do céu como um meio de entretenimento, criando narrativas ricas a partir das constelações. Dentre elas, destaca-se a constelação Ursa Major, com o asterismo conhecido como “Big Dipper” (“Cálice Maior”). É interessante notar que este agrupamento não é uma constelação oficial, mas parte de Ursa Major, que ocupa uma vasta área do céu e é a terceira maior em termos de espaço, atrás de Hydra e Virgo.
“As constelações que conhecemos têm suas origens no Mediterrâneo oriental, graças aos antigos gregos e romanos.
(“The constellations that we know have their origins in the eastern Mediterranean and the Middle East, thanks to the ancient Greeks and Romans.”)— Joe Rao, Instrutor de Astonomia
A constelação não só serve de referência para observações astrais mas também facilita a identificação de outras estrelas importantes no firmamento, como Polaris, localizada no final da cauda da Ursa Minor, também conhecida como “Little Dipper” (“Cálice Menor”).
Próximos passos
À medida que a primavera avança, fenômenos celestiais como a aproximação de Marte a Regulus em junho marcam oportunidades para observações astronômicas. Além disso, com a combinação de onze estrelas de primeira magnitude visíveis no céu primaveril, os observadores têm a chance de explorar os mistérios cósmicos e promover um maior entendimento sobre a astronomia.
“A luz de Spica que começou sua jornada quando a Declaração de Independência foi ratificada chegará à Terra em 2026.
(“The light from Spica that started on its journey toward Earth at the time that the Declaration of Independence was ratified in 1776 will finally arrive next year.”)— Joe Rao, Instrutor de Astonomia
Combinando ferramentas modernas e conhecimentos ancestrais, a exploração do cosmos continua a expandir nosso conhecimento sobre o universo e a profundidade do tempo e espaço em que habitamos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)