- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Ciência & Exploração

NASA observa dois jovens exoplanetas no sistema YSES-1

- Publicidade -
- Publicidade -

São Paulo — InkDesign News — Astrônomos usando o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA detectaram nuvens de silicato na atmosfera do exoplaneta YSES-1c e um disco circunplanetário ao redor de seu planeta irmão, YSES-1b.

Contexto da descoberta

O sistema YSES-1, que inclui uma estrela do tipo solar localizada a aproximadamente 309 anos-luz na constelação de Musca, abriga os planetas YSES-1b e YSES-1c, com massas entre 14 e 6 vezes a de Júpiter, respectivamente. As órbitas dessas exoplanetas se dão a distâncias de 160 e 320 UA (unidades astronômicas), valores significativamente maiores do que os planetas do nosso sistema solar.

Métodos e resultados

A equipe de pesquisa, liderada por Dr. Evert Nasedkin da Trinity College Dublin, usou os instrumentos espectroscópicos do Webb para obter espectros abrangentes de YSES-1b e YSES-1c. As observações levaram à detecção direta de nuvens de silicato na atmosfera de YSES-1c, confirmando teorias anteriores sobre a composição atmosférica do planeta. Os cientistas estimam que as partículas dessas nuvens tenham tamanho inferior a 0,1 μm.

“Quando analisamos o companheiro menor e mais distante, conhecido como YSES-1c, encontramos a assinatura característica de nuvens de silicato no meio-infravermelho”
(“When we looked at the smaller, farther-out companion, known as YSES-1-c, we found the tell-tale signature of silicate clouds in the mid-infrared.”)

— Dr. Evert Nasedkin, Pesquisador Pós-Doutoral, Trinity College Dublin

A observação também revelou a presença de um disco de silicato ao redor de YSES-1b, sugerindo que esse planeta pode ser relativamente jovem.

Implicações e próximos passos

As descobertas destacam a evolução das atmosferas planetárias e os estágios iniciais de formação de exoplanetas. Segundo Dr. Kielan Hoch, astronomo do Space Telescope Science Institute, “os planetas do sistema YSES-1 estão muito separados para serem explicados pelas teorias de formação atuais, o que agrega mais complexidade para determinar como os planetas se formam e evoluem.”

Os resultados dessa pesquisa foram publicados na revista Nature e abrem novas possibilidades para futuras investigações sobre atmosferas de exoplanetas e interação entre discos circunplanetários e planetas.

A pesquisa pode ter implicações práticas para a compreensão da formação planetária e dos processos atmosféricos, desafiando o entendimento atual sobre a evolução dos sistemas planetários.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

- Publicidade -
- Publicidade -

Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

Artigos relacionados

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

0 Comentários
Mais votado
mais recentes mais antigos
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
- Publicidade -
Botão Voltar ao topo
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
Fechar

Adblock detectado

Olá! Percebemos que você está usando um bloqueador de anúncios. Para manter nosso conteúdo gratuito e de qualidade, contamos com a receita de publicidade.
Por favor, adicione o InkDesign News à lista de permissões do seu adblocker e recarregue a página.
Obrigado pelo seu apoio!