
São Paulo — InkDesign News — Em uma operação inédita, o Comando Espacial dos Estados Unidos reposicionou uma de suas espaçonaves para inspecionar um satélite aliado, o Skynet 5A, operado pelo Reino Unido, entre 4 e 12 de setembro de 2025.
Detalhes da missão
Durante a operação, uma espaçonave dos EUA manobrou para se aproximar do satélite militar de comunicações do Reino Unido, a uma altitude de 22.236 milhas (35.786 quilômetros), em órbita geoestacionária, onde os satélites permanecem sobre um ponto fixo da Terra. As duas espaçonaves estavam viajando a 6.835 mph (11.000 km/h) na ocasião.
Tecnologia e objetivos
A manobra foi classificada como uma operação de proximidade de rendezvous (RPO), em que uma espaçonave se aproxima de outra em uma órbita similar para inspecionar, reparar ou acoplar-se. Major General Paul Tedman, comandante do Comando Espacial do Reino Unido, afirmou:
A operação foi um marco para o Comando Espacial do Reino Unido e representa um aumento significativo na capacidade operacional.
(“This operation was a first of its kind for U.K. Space Command and represents a significant increase in operational capability.”)— Major General Paul Tedman, Comandante do Comando Espacial do Reino Unido
O General Steven Whiting, comandante do Comando Espacial dos EUA e da Força Multinacional-Operação Defender Olímpico, destacou que a operação demonstra a “vantagem bélica” que essa coalizão de segurança espacial oferece.
Próximos passos
Embora a operação tenha sido pacífica, ela ilustra a capacidade dos Estados Unidos de manobrar próximo a satélites de nações não aliadas, se necessário. Whiting ressaltou:
Essa operação mostra nossa prontidão para conduzir operações espaciais dinâmicas, responsáveis e integradas a qualquer momento e em qualquer lugar que escolhermos.
(“This operation shows off the ‘warfighting advantage’ this space security coalition offers, including a ‘shared pledge to fight and win shoulder-to-shoulder, if necessary.’”)— General Steven Whiting, Comandante do Comando Espacial dos EUA
Os planos futuros incluem investigações adicionais sobre operações espaciais, colaborações com aliados e o refinamento das capacidades militares em órbita. Este avanço na exploração espacial reenfatiza a importância da cooperação internacional na salvaguarda dos interesses comuns em um ambiente cada vez mais competitivo no espaço.
Dessa forma, a operação não só representa um passo significativo na colaboração entre aliados, mas também destaca o potencial de manobras no espaço em face de desafios e concorrências, refletindo um avanço considerável na exploração espacial e no conhecimento humano.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)