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Ciência & Exploração

NASA mantém missão de pesquisa ao asteroide Apophis

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Tucson, Universidade do Arizona — InkDesign News — A missão OSIRIS-APEX, da NASA, projetada para acompanhar o asteroide potencialmente perigoso Apophis em 2029, garantiu sua continuidade por pelo menos mais um ano após receber um aporte emergencial de US$ 20 milhões do orçamento da Câmara dos Deputados dos EUA. O futuro de outras 18 missões da NASA permanece incerto devido à paralisação do governo norte-americano.

O Contexto da Pesquisa

A missão OSIRIS-APEX (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification and Security — Apophis Explorer) visa observar o asteroide Apophis, com cerca de 400 metros de diâmetro, cuja trajetória em 2029 o trará extremamente próximo da Terra, dentro da órbita de satélites geoestacionários. Inicialmente classificado como ameaça, novos dados confirmaram que Apophis não colidirá com o planeta, mas há riscos em longo prazo. A sonda utilizará a estrutura remanescente da OSIRIS-REx, que já obteve amostras do asteroide Bennu e retornou à Terra em 2020.

Resultados e Metodologia

A OSIRIS-APEX empregará metodologias similares às utilizadas em Bennu, aproveitando a saúde operacional da nave principal para estudar de perto os efeitos de um sobrevoo tão próximo à Terra. Entre os fenômenos a serem observados estão tremores, deslizamentos e alterações na rotação e órbita do asteroide. Como apontou a principal investigadora Dani Mendoza DellaGiustina, da Universidade do Arizona:

“Apophis é um dos asteroides próximos à Terra mais fascinantes que já descobrimos […] Estudando Apophis durante e após sua aproximação, teremos uma oportunidade única para entender como encontros planetários próximos remodelam pequenos corpos: desde tremores sísmicos e deslizamentos de superfície até mudanças em rotação e órbita.”
(“Apophis is one of the most compelling near-Earth asteroids we’ve ever discovered […] By studying Apophis during and after its Earth encounter, we have a unique opportunity to understand how close planetary flybys reshape small bodies: from seismic shaking and surface landslides, to changes in rotation and orbit.”)

— Dani Mendoza DellaGiustina, Principal Investigator, Universidade do Arizona

O objetivo é aproveitar o investimento e o legado da missão OSIRIS-REx, visto que lançar uma nave nova seria consideravelmente mais caro.

No entanto, o financiamento emergencial cobre apenas a operação básica, sem previsões para pesquisa ativa neste ano, afetando a formação de novos pesquisadores no projeto.

“Foi desanimador precisar pausar a participação dos jovens pesquisadores por um ano ou mais.”
(“It was disheartening to have to pause their participation for a year or more.”)

— Dani Mendoza DellaGiustina, Principal Investigator, Universidade do Arizona

Implicações e Próximos Passos

A missão OSIRIS-APEX é vista como uma abordagem eficiente diante do orçamento limitado, já que reutiliza uma nave que segue plenamente funcional. O estudo de Apophis pode fornecer dados inéditos sobre dinâmicas de corpos menores submetidos a encontros gravitacionais extremos, fundamentais para a compreensão dos riscos de impacto futuro e das origens do sistema solar. Apesar dos avanços, a continuidade das operações dependerá das revisões orçamentárias anuais feitas pelo Congresso dos EUA. O financiamento é fruto de articulação política liderada pela delegação do Arizona, que enfatizou a importância científica do projeto.

No âmbito científico, publicações recentes derivadas da OSIRIS-REx continuam elucidando a composição e evolução de asteroides. Resultados destacam, inclusive, indícios de oceanos primordiais e compostos fundamentais para a vida em asteroides similares a Bennu.

Diante dos cortes e incertezas, o futuro dessas iniciativas dependerá de negociações políticas e da valorização de sua contribuição para a ciência planetária e a formação de novos talentos. O desenrolar das discussões orçamentárias nos próximos anos será fundamental para a manutenção e o avanço dessas pesquisas imprescindíveis.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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